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Advogados de defesa querem absolvição no “Caso da Borralheira”

Inspecção ao local da morte de um homem atado às grades de um café ocorrida foi realizada na sexta-feira

Carla Duarte e Luís Ferreira, os advogados de Eduardo Pinto e Nídia Afonso, dois jovens condenados em 2009 no caso da morte de um homem atado às grades de um café da Borralheira de Orjais, pedem a «absolvição» dos seus clientes que requeream a repetição do julgamento.

Os defensores falaram aos jornalistas na última sexta-feira, no final de uma inspecção ao local da morte ocorrida em Outubro de 2007. Recorde-se que no acórdão foi dado como provado que o casal estava num carro parado junto ao estabelecimento, facto que contestam, recorrendo da condenação a oito e seis meses pelo crime de omissão de auxílio. A diligência da semana passada permitiu recordar o que se passou na noite em que morreu João Inácio e clarificar o sítio onde estariam Eduardo e Nídia. Rocha Pereira, advogado da família da vítima, que é assistente no processo, considera que, «de certa maneira, já se fez justiça, porque temos a condenação de quarto arguidos e houve um assumir de responsabilidades neste processo», declarou, aguardando para ver o como o tribunal vai interpretar a inspecção. Na localidade do concelho da Covilhã dezenas de pessoas juntaram-se para assistir à inspecção na principal rua da aldeia. O julgamento continua no dia 15.

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