Como se quer numa boa final, o último jogo do “Mundialito Escolar 2006 – 1º ciclo da Guarda” não podia ter sido mais emocionante. A escola Adães Bermudes, que “representou” o Paraguai, derrotou a congénere do Espírito Santo (República Checa) na marcação de grandes penalidades, após ter-se registado uma igualdade a duas bolas no final do tempo regulamentar.
A vitória foi muito sofrida, já que coube à escola do Espírito Santo inaugurar o marcador, mas, pouco depois, a Adães Bermudes conseguiu empatar. Na segunda parte, os “checos” colocaram-se novamente em vantagem e, quando já se pensava que a vitória não lhes escaparia, um oportuno golpe de cabeça colocou o resultado num empate a duas bolas. Vieram então os penaltis, tendo a vitória sorrido à Adães Bermudes, que conseguiu marcar dois contra apenas um da Espírito Santo. Decisivo para o triunfo foi o João Alexandre Matos, ao marcar um penalti e defender dois, ao bom estilo de Ricardo, o guarda-redes da selecção nacional que está a disputar o Mundial de Futebol na Alemanha. Bastante satisfeito, o aluno do quarto ano sentiu-se «um herói» por ter ajudado a sua escola a vencer o torneio. Na hora dos festejos, o miúdo de nove anos confessou que «gostava de ser como o Ricardo», apesar de ser do Benfica.
Mas, tal como sucede com os mais velhos, a final do “Mundialito Escolar 2006 – 1º ciclo da Guarda” também conheceu alguma polémica, uma vez que os vencidos acusaram os vencedores de «batoteiros» por terem, alegadamente, «trocado de jogadores». Na partida para o terceiro e quarto lugares, a escola das Lameirinhas (Inglaterra) derrotou a Guarda-Gare (Arábia Saudita) por 2-1. Nesta iniciativa, promovida pela Câmara da Guarda na Praça Velha, no âmbito das transmissões dos jogos de Portugal no Mundial, participaram 32 “selecções” de 10 escolas da cidade, movimentando, em duas semanas, mais de mil crianças.
