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Acordo para venda da sede evita despejo do Sporting da Covilhã

Clube vai ter que comprar ou encontrar um comprador por 500 mil euros

O edifício onde funciona a sede do Sporting da Covilhã (SCC) vai ser vendido por 500 mil euros, no âmbito de um acordo entre o clube e a proprietária. Segundo António Lopes, presidente do Conselho Fiscal, o entendimento evitou que fosse julgada em tribunal, na semana passada, uma acção de despejo movida pela proprietária do edifício alugado ao clube, na Rua do Ginásio, no centro da cidade. «Estávamos na iminência de vir com as secretárias para a rua», disse, adiantando que até 31 de Outubro, «ou o Sporting da Covilhã compra a sede por 500 mil euros ou encontra um comprador. Foi este o acordo estabelecido». O assunto vai ser discutido na próxima Assembleia-Geral do SCC. António Lopes entende que «tudo deve ser feito» para que a sede que o Sporting da Covilhã ocupa há várias décadas passe a fazer parte do património do clube. «Vamos sensibilizar os sócios e todas as forças vivas da cidade para que o Sporting da Covilhã possa comprar a sede», acrescenta. Caso contrário, o próprio presidente do Conselho Fiscal admite estar entre os possíveis compradores. A acção de despejo movida pela proprietária, Maria Teresa Neves, remonta a um caso de jogo ilícito ali detectado há anos pelas autoridades. A situação terá motivado a acção por uso indevido das instalações. Situado no centro da Covilhã, o edifício, que ostenta à entrada o emblema da oitava filial do Sporting Clube de Portugal (desde 1923), tem acolhido o clube serrano ao longo de toda a segunda metade do século XX até aos dias de hoje. Os três pisos são ocupados, respectivamente, com um restaurante, salão de jogos e salas de reuniões e administrativas dos serviços da colectividade.

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