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ACÔA faz balanço «desastroso» da Fundação Côa Parque

Vila Nova de Foz Côa

A direção da ACÔA – Associação de Amigos do Parque e Museu do Côa faz um balanço «desastroso» dos últimos anos de gestão da Fundação Côa Parque.

Aquele organismo considera que houve um «apagamento» do papel do Parque e Museu do Côa na região e no seu desempenho no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE do Côa. «Confundiu-se o papel que lhe competia, enquanto polo dinamizador e mobilizador de uma região, com elementares matérias de tesouraria. Comprometeu-se aquele que foi identificado como o recurso endógeno central à estratégia regional, a arte do Côa, desvalorizando o seu papel na região e carreando mais dificuldades para este território de baixa densidade», refere a ACÔA em comunicado. A associação acrescenta que «não perceber a importância que a arte do Côa tem no desenvolvimento regional e, desta forma, a responsabilidade que o Parque/Museu têm no território, é comprometer o futuro da própria estrutura cultural e, no limite, da arte do Côa», que está inscrita na lista de Património Mundial da UNESCO.

Nesse sentido, a ACÔA apela à secretaria de Estado da Cultura, ao conselho de administração da Fundação e aos parceiros para que «se recoloque este património mundial no centro de uma estratégia coerente para o território». Além disso, espera que o Governo assuma «uma posição definitiva» sobre o futuro modelo de gestão do Parque e do Museu do Côa que garanta a salvaguarda, estudo e valorização do seu património arqueológico.

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