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Abertura da Gabepe em Trancoso deve-se à necessidade de expansão geográfica e à procura de novos mercados

Entrevista a Elisabete Maria de Carvalho Sócia Gerente da GABEPE – Gabinete de Projetos Económico-Financeiros e Contabilidade, Lda, sediada em Celorico da Beira

Como surgiu a Gabepe?

A Gabepe surgiu em 1984 mas com um número reduzido de clientes.

Em 1986 aquando da criação do então novo imposto, o IVA, a Gabepe desenvolveu-se como que de um “boum” se tratasse, devido à necessidade criada às empresas de elaborarem e entregarem as declarações relativas ao IVA.

Desde o seu início até à presente data, a Gabepe trabalhou sempre com os mesmos objetivos, admitindo como colaboradores os mais qualificados, trazendo desta forma as melhores competências para conseguir garantir os melhores serviços a todos os nossos clientes.

Este espirito de abertura com toda a comunidade envolvente sempre se manteve e, como exemplo, podemos referir a nossa disponibilidade para receber os estagiários formados pelo IPG, proporcionando experiência profissional aos recém licenciados. A titulo de curiosidade, eu sou a prova de que este espirito ainda se mantem devido ao facto de ter iniciado a minha atividade na Gabepe como estagiária do IPG.

Desde o seu inicio a Gabepe manteve sempre os seus valores, não alterando o seu rumo pelo facto de ter existido uma alteração na mudança de um dos seus sócios fundadores.

A Gabepe abriu recentemente uma filial em Trancoso a que se deve esta abertura?

Esta abertura da Gabepe em Trancoso deve-se à necessidade de expansão geográfica e à procura de novos mercados, acreditamos que desta forma conseguiremos uma maior aproximação aos clientes e melhorar consideravelmente todos os nossos serviços. É de referir também que Trancoso é uma zona com grande potencial e com alguma atividade económica.

Quais os serviços que a Gabepe disponibiliza aos seus clientes?

As nossas serviços são:

– Elaboração de contabilidades organizadas e não organizadas.

– Elaboração e preparação de demonstrações financeiras.

– Elaboração das declarações modelo 3 de IRS, modelo 22 IRC, IES e as declarações de IVA.

– Preenchimento de inquéritos para diversas entidades tais como: INE e Banco de Portugal.

– Elaboração e acompanhamento de projetos de investimento.

– Processamento de salários, formulários para a Segurança Social, envio de declarações de remuneração e envio de relatório único.

Na sua opinião foi importante a participação no Programa QI PME?

Foi importante pelo facto termos contato direto com profissionais da área e, estes profissionais, trouxeram-nos novas ideias e novos métodos de trabalho que nos enriqueceram.

Qual a utilidade da consultoria e formação do QI PME?

Foi muito útil devido às influências transmitidas aos nossos colaboradores que tiveram resultados efetivos nos seus procedimentos de forma imediata e também para o futuro.

Refira uma medida concreta da intervenção na vertente de consultoria que tenha sido útil para a vossa organização?

Consideramos todas as medidas positivas, mas para a nossa área destacamos a preparação para um eventual controlo de qualidade da OTOC – Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, que resultou concretamente da vertente consultoria formativa do Programa QI PME.

O facto da Formação de Empresários, no âmbito do Programa QIPME, promovido pela AENEBEIRA, ter sido realizada em formato residencial, isso potenciou negócios na troca de experiências com os outros participantes no Programa?

A partilha de experiências aconteceu em todas as ações de formação em formato residencial, não só entre as empresas do mesmo ramo de atividade, como também em empresas dos outros ramos, assim, como com os formadores que, para além da formação ministrada, deverá ser salientada a importância do convívio que, por sua vez, proporcionou a existência de uma relação aberta em todas as ações de Formação. Daí que, deixo a minha recomendação a todos os empresários para a participação neste programa, pela importância ao nível da organização interna, como também ao nível da formação genérica e específica, podendo ainda com esta formação responder ao requisito legal da obrigatoriedade da formação para os colaboradores.

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