Abriram anteontem as inscrições para a segunda edição da Feira Ibérica de Turismo (FIT), que decorrerá na Guarda entre 30 de abril e 3 de maio, numa organização da autarquia.
Até 1 de março, os interessados podem inscrever-se através do site www.mun-guarda.pt ou contactando a organização pelo email fit@mun-guarda.pt ou telefone 271 220 220. O evento volta a realizar-se no Parque Urbano do Rio Diz e inclui animação, gastronomia, atividades de lazer e desportivas e stands de operadores hoteleiros, autarquias, regiões de turismo, produtores vinícolas, agências de viagens e associações de desenvolvimento. Na segunda-feira, o executivo aprovou, por ajuste direto, com a abstenção de José Igreja, os trabalhos de requalificação do parque arbóreo da cidade e por unanimidade a contratação da prestação de serviços para a animação de Carnaval “Guarda Folia 2015”. Neste ponto, o vereador socialista – Joaquim Carreira não participou devido a compromissos profissionais – concordou com o ajuste direto por considerar que a Câmara «não tem capacidade para fazer sozinha o evento».
A propósito do volume de ajustes diretos aprovados pelo executivo desde a sua tomada de posse, Álvaro Amaro fez questão de esclarecer que «são concursos limitados e mais céleres, não significam que entregamos a esta ou àquela empresa determinada obra ou serviço». A Câmara aprovou ainda, por unanimidade, a adesão à Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede de Aldeias de Montanha, com sede em Seia, mas discorda da limitação de adesão de apenas três aldeias, referiu o presidente do município. Aos jornalistas, Álvaro Amaro adiantou ainda que o Tribunal de Contas ainda não deu o visto ao plano de saneamento financeiro da autarquia de 12,9 milhões de euros. «O valor pode mesmo baixar face a diferentes entendimentos jurídicos sobre o que pode ser considerado dívida», declarou o edil.
Também em declarações aos jornalistas, José Igreja anunciou que a análise dos vereadores da oposição à auditoria às contas da Câmara está pronta e deverá ser divulgada em breve. Até lá, o socialista desvendou alguns pormenores: «As contas que o PS deixou estavam muito bem feitas, são rigorosas ao cêntimo. O que houve foi uma leitura enviesada dos números, já que a dívida global do município era de cerca 40 milhões de euros e não os 91 milhões propagandeado pelo atual executivo», afirmou o vereador.