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A protecção integrada na oliveira em debate amanhã

AAPIM quer relançar a olivicultura na região e produzir um azeite de qualidade para que seja classificado

“Protecção Integrada na Cultura da Oliveira” é o tema do colóquio que a AAPIM – Associação de Agricultores para a Produção Integrada de Frutos de Montanha organiza amanhã, no Hotel Vanguarda (Guarda). Elucidar e motivar os olivicultores a aumentarem e tratarem a sua área de cultivo através deste método de produção é um dos propósitos deste seminário que conta com vários especialistas na área.

José Assunção, presidente da AAPIM, José Martins de Carvalho, director regional da DRABI e Laura Torres, coordenadora do projecto “Agro 296” e docente na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, abrem a sessão, pelas 9h30. Segue-se o primeiro painel moderado por Joaquim Santos Almeida, da DRABI. “A traça da oliveira” é o tema da intervenção de Fátima Soares, da AAPIM, seguindo-se “A mosca da azeitona”, por Laura Torres, e ainda “A cochonilha negra”, apresentada por Paula Simão, da AAPIM. Depois do primeiro debate, o colóquio continua com “A gafa e o olho de pavão”, por Carlos Veiga, da AAPIM, “Soluções fitossanitárias para a olivicultura”, “A manutenção da superfície do solo”, por João Pedro Luz, da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, e, por fim, o retrato da “Situação actual e perspectivas para o sector olivícola”, exposto por Francisco Caldeira, do gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar.

A azeitona é um dos mais recentes produtos a integrar o campo de acção da AAPIM, que está a desenvolver um estudo com a DRABI, a UTAD e outras entidades da Beira Interior, Trás-os-Montes e Alto Douro, para alargar a protecção integrada ao olival. «Vamos mostrar ao agricultor o trabalho de investigação e experimentação que se fizeram ligados à olivicultura e utilizando este método de produção», explica José Assunção, elucidando-o sobre as mais valias do método e como usá-lo. Outra pretensão é retirar o fatalismo a que o olival desta região está votado e transmitir «a necessidade de acreditarem porque aqui há uma cultura extraordinária que pode ser desenvolvida, mas tem que ser melhorada», continua o engenheiro, ansiando que os agricultores aprendam a técnica para produzir azeite de qualidade. O “Agro 296” pretende, assim, aumentar a área de olival com um produto de alta qualidade para que possa vir a ser classificado como denominação de origem protegida no seio da protecção integrada, para que o consumidor saiba o que está a comprar.

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