P- Porque decidiu concorrer ao programa televisivo “The voice”?
R- A decisão foi-me quase imposta pelos meus amigos. Foram eles que me inscreveram no programa e quase me obrigaram a participar. Eles sempre souberam deste meu gosto pela música e quando viram que as inscrições estavam abertas, inscreveram-me e ainda bem que assim foi porque acabei por viver uma das melhores aventuras da minha vida.
P- Já passou todas as fases de eliminação, vai entrar agora nas galas em direto, quais são as expetativas?
R- Tento sempre não criar grandes expectativas, até porque este ano o programa tem muito talento. Não me acho melhor que ninguém, muito pelo contrário, mas espero ser surpreendido por agradáveis surpresas, como até aqui. De qualquer das formas, sendo o único rapaz na equipa do Anselmo Ralph, isso dá-me uma responsabilidade acrescida, de demonstrar o meu talento, o meu trabalho e a minha paixão. Espero sinceramente que as pessoas lá em casa estejam comigo, gostem e me apoiem.
P- Qual tem sido o “feedback” do público?
R- O “feedback” tem sido muito positivo, nem eu próprio estava à espera de tudo isto. Tenho recebido mensagens, comentários, chamadas, de todas as partes do mundo, por incrível que pareça. Nem eu nunca imaginei tanto e já nem tenho palavras para agradecer. Sou o único candidato no programa sem qualquer formação na música, sem nunca ter participado em qualquer programa. Acho que até me tenho saído bem para alguém que não tinha experiência. Creio que o público tem gostado bastante das minhas atuações por todas as palavras de apoio que tenho recebido.
P- Como é que a música entrou na sua vida?
R- A música sempre foi, é e será a maior paixão da minha vida. Quem me conhece sabe que sempre gostei de cantar e que o faço todos os dias, a toda a hora. Portanto, a música faz parte da minha vida desde sempre, ou melhor, nem sei viver sem ela. Cantar é, sem dúvida, o que mais amo fazer e o que me completa verdadeiramente.
P- Sonha fazer carreira como músico? Acha que em Portugal há condições para viver da música?
R- Obviamente que viver da música é o meu maior sonho e objetivo, mas sabemos perfeitamente que em Portugal é algo muito difícil. É bom ter os pés bem assentes na terra e saber o quão difícil é viver das artes no nosso país, mas, apesar disso, é sempre necessário sonhar, acreditar que é possível e trabalhar muito para isso. É o que tenho feito, tenho trabalhado muito para melhorar. Espero, sem dúvida, poder um dia vir a ser uma referência na música portuguesa.
P- Sente que por ser natural do interior tem mais dificuldades em vingar nesta área?
R- Não, nada disso. As pessoas da minha terra têm sido incríveis com todo o apoio que me têm dado, nem consigo agradecer tudo o que me têm dito. Desde já agradeço a toda a gente que, de uma forma ou outra, me tem contactado e apoiado. Em relação ao ser do interior, creio que só será mais uma vantagem, pois a nossa gente é muito unida e sabe dar valor quando se merece. E espero sinceramente que se mantenham comigo e que gostem da minha prestação no programa.
Perfil:
Concorrente do programa “The Voice”
Idade: 30 anos
Profissão: Responsável de marketing
Naturalidade: Vila do Carvalho (Covilhã)
Currículo: Licenciatura em Marketing, mestrado em Ciências da Comunicação, Marketing e Publicidade, assistente de marketing no Departamento de Marketing Estratégico do Banco BPI e responsável de marketing na empresa Softvoice
Livro preferido: “Orgulho e Preconceito”
Filme preferido: “A bela adormecida”
Hobbies: Música e ginásio
