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A má polícia da Covilhã e o trânsito proibido junto ao jardim

Na passada semana, fazia com a minha esposa o habitual percurso de automóvel pelo centro da Covilhã. Depois de atravessarmos a Av. Frei Heitor Pinto, em direcção ao Largo de Infantaria XXI, contornámos as obras que decorrem em frente à EPABI e um polícia mandou-nos parar. Fomos multados porque estávamos a circular numa via com trânsito proibido! Não quis acreditar.

Eu próprio circulo ali todos os dias e o único sinal que lá está, desde há uns tempos, junto ao edifício da Região de Turismo, é o de trânsito proibido a pesados na Rua Direita. Arrogante, com má cara e um pouco grosseiro (como, infelizmente, costumam ser, não sei porquê…), o polícia disse que não: o sinal estava bem visível. Pois bem:

– o que está no local é um aviso de que a Rua Direita está fechada ao trânsito, ao que surge anexado um sinal de trânsito proibido a pesados;

– o pequeno sinal para pesados, sob o sinal de trânsito proibido, ora está tapado com um pano, ora está destapado;

– se o trânsito fosse proibido onde fui multado, como se podia então circular do Largo de Infantaria até à Av. Frei Heitor Pinto, como acontece, sem multas?

– mais, acresce que o referido sinal está colocado para lá de veículos estacionados, que por vezes o tapam.

Mesmo assim, o polícia achou que tinha razão e passou-me uma multa de 24,90 euros. Será isto possível? Comer e calar? Uma coisa é certa: por muito que uma pessoa goste das forças de segurança e estime a polícia que torna as nossas cidades seguras, assim, é impossível respeitar os agentes. Esta polícia, em vez de servir a população, serve-se dela, o que é inadmissível.

Alberto P. Santos, Covilhã, carta recebida por e-mail

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