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«A localização e a tecnologia de ponta são as vantagens do Cybercentro»

Cara a Cara – Entrevista : Guarda

P – O que é que os utilizadores vão poder encontrar no Cybercentro?

R – O Cybercentro terá uma sala de acesso gratuito à Internet, com dez computadores de memória alta e um acesso rápido. Terá duas salas de formação, uma de nível um e outra de nível dois. A formação mais básica será dada nos computadores com menos memória e temos outra sala com computadores com dois Gb (gigabytes) para a qual está reservada a formação de programação e outros conteúdos. Temos um estúdio onde podem ser gravados “spots” publicitários, que estará aberto ao público. O público, uma empresa, ou um “freelancer” podem alugar esse espaço para realizar qualquer trabalho audiovisual, porque a sala tem todo o equipamento necessário. As salas de formação também podem ser alugadas a empresas para reuniões. O Cybercentro está aberto de dentro para fora e de fora para dentro.

P – Os cursos de formação funcionam durante todo o ano?R – Sim. Iremos fazer horários, consoante as inscrições que tivermos para cada um. Os cursos destinam-se a todos, desde os oito aos oitenta anos, desde que se queiram inscrever.

P – Os estúdios de gravação vão ter um técnico?

R – Nós temos um técnico para tratar da fotografia e do multimédia, mas se as pessoas pretenderem, podem trazer outro técnico.

P – Qual a estratégia para dinamizar os diferentes espaços do Cybercentro?

R – A estratégia a aplicar aqui é a mesma que aplicava na FDTI (Fundação para a Divulgação das Tecnologias da Informação), que é levar as novas tecnologias ao público. O espaço está muito bem centrado e pensamos fazer publicidade para divulgar o Cybercentro.

P – Não acha que o Cybercentro chega um bocado tarde, por existirem já vários postos de Internet na cidade?

R – O Cybercentro está em construção há seis anos. Tivemos alguns percalços e não pudemos abrir. Mas vamos a tempo porque ainda há cidades que não têm Cybercentro, que só existe na Covilhã, Castelo Branco, Guimarães, Bragança e agora na Guarda. Em Aveiro, por exemplo, também ainda não abriu.

P – Como pensam atrair os jovens?

R – A maior vantagem é a localização e depois a utilização de tecnologia de ponta. Existem outros espaços, mas os computadores não têm uma capacidade de memória alta. Aqui temos computadores com um e dois Gb, o acesso é rápido e temos “webcams” que permitem o intercâmbio, penso que é uma forma de atrair os jovens. Para além disso, temos um bar onde podem estar e salas para estudar e realizar trabalhos. O que pretendemos é que o Cybercentro seja um espaço para os jovens.

P- Não receia a “concorrência” da Mediateca, aqui perto?

R – A Mediateca não tem muito a ver com o Cybercentro. Este projecto servirá mais para a formação, pois os utilizadores que precisam podem inscrever-se e fazer o seu curso.

P- Já está definido o horário de de funcionamento do Cybercentro?

R- A partir de 1 de Outubro, estaremos abertos até à meia-noite, funcionando das 9 às 12h30 e das 14h à 0h00.

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