P – Quais são os principais objectivos da Feira Social de São Miguel?
R – Pretende ser uma “montra” do que encontramos na comunidade em São Miguel da Guarda. As duas áreas que nos preocupam referem-se à componente associativa e à vertente da educação institucional. Aqui, pretendemos apoiar e incentivar o que as associações de base da freguesia, os jardins-de-infância, as escolas fazem ou fizeram durante o último ano, procurando garantir mais apoios e colaborações. Já na área específica, direccionámos a III edição da feira para a actividade económica da freguesia, estando, por isso, presentes as próprias empresas sedeadas em São Miguel. É também um dos nossos objectivos congregarmos e “marcarmos “ o final do ano lectivo nos estabelecimentos de ensino, proporcionando a toda a comunidade observar apresentações de pais e alunos, o que acontecerá este ano no sábado à noite. Por fim, associamo-nos também aos festejos dos santos populares, pois haverá a tradicional sardinha assada e caldo verde.
P – Como tem sido a adesão das pessoas à iniciativa?
R – Como nas edições anteriores, se houvesse mais capacidade de resposta ao nível de stands e dos apoios financeiros, teríamos uma mostra ainda muito maior. Ainda assim, a adesão é muito positiva, seja das instituições habituais e das empresas que aderiram desde o início com muita vontade e um empenho que, de alguma forma, nos surpreendeu e obviamente nos reconforta. Depois, o apoio recebido do NERGA, do próprio município, bem como de outras instituições oficiais, reforçaram a qualificação desta actividade.
P – Quais os pontos fortes da edição deste ano?
R – A lembrança que a freguesia celebra este ano o seu vigésimo quinto aniversário, a realização de um concurso do melhor bolo de São Miguel da Guarda para particulares e pastelarias e, muito especialmente, a boa colaboração conseguida com a comunidade escolar. Estes são, seguramente, pontos muito fortes que farão depois a adesão da população como o ponto mais forte desta feira social. Por outro lado, a edição deste ano é precisamente uma boa “prova de fogo” para os novos elementos do executivo da freguesia que pela primeira vez se encontram nesta organização.
P – Quantos stands vão estar presentes e que áreas abrangem?
R – Estão confirmados 41 stands, mas podíamos ter cerca de 60 se houvesse essa disponibilidade. As áreas presentes são as institucionais, como o NERGA e a Câmara Municipal; noutra zona, temos a área associativa e escolar e numa outra, a força principal desta III edição, que são as empresas locais e algumas de fora que insistiram para estar presentes.
P – Que outras acções do género tem a Junta de Freguesia de São Miguel previstas para este ano?
R – Equacionamos, e com a colaboração do IPJ, o programa voluntariado jovem para as florestas. Depois, a edição de mais um número do jornal “Linhas de São Miguel”, o lançamento da iniciativa “Clube Sénior” e relançaremos inscrições para acções de voluntariado que deixámos amolecer nestes dois últimos anos. No último trimestre, e para além dos festejos de Natal e mais algumas exposições, procuraremos obter a colaboração do município para a realização de uma acção que valorize a criação legal da freguesia nos idos anos 80.