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A festa dos O’questrada em Gouveia

Quinteto de Almada é um dos grupos mais irreverentes e imprevisíveis da música portuguesa

A festa que é cada actuação dos O’questrada chega sábado à noite ao Teatro-Cine de Gouveia num concerto que promete deixar rasto.

O grupo, um dos mais irreverentes e imprevisíveis do momento, alia o espírito fadista com outras sonoridades, reinventando a canção popular. O resultado é um som delirante e atlético que começou a fazer-se ouvir em 2002. O seu primeiro álbum intitula-se “TascaBeat: O sonho português” e tem na proporção certa «música 100 por cento livre, 200 por cento bem-humorada e 300 por cento genuína». Os O’questrada cantam em português, crioulo, espanhol, francês e inglês, sendo um dos seus clássicos a versão fado/valse musette do tema “Killing Me Softly”, de Roberta Flack. Mas há mais experiências para descobrir com este quinteto que transforma o palco numa tasca imaginária, onde as desgarradas são constantes, o teatro acompanha a música e o público deixa de ser apenas espectador. Miranda (voz), João Lima (guitarra portuguesa, cadeira bateria e teclado) Pablo (voz e contrabacia, um contrabaixo feito com uma bacia), Zeto Feijão (guitarra rítmica e voz) e Donatelo Brida (acordeão).

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