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A Festa do Livro regressa à Guarda

Livros, música e teatro saem à rua de 23 de Julho a 1 de Agosto

A fanfarra e os grupos musicais presentes na “Festa do Livro são cinco nomeadamente, os “Bombogaf” (dia 23), Rui Dias (dia 28), o projecto Chuchurumel (dia 29), Grupo de Concertinas de Seixo da Beira (dia 30) e a Fanfarra “Nem Fá Nem Fum”(dia 31). A fanfarra “Nem Fá Nem Fum”, composta por nove elementos, foi criada em Famalicão da Serra (Guarda) em 1996 e é a mais antiga da região. O som, algo alternativo, que produz deve-se a uma mistura de influências musicais que cruza jazz, pop, passando pela música tradicional russa, mexicana e alguns temas do folclore de Famalicão. Este grupo teve um período de formação com Gregg Moore, entre outros, tendo o músico norte-americano participado igualmente na criação de outras fanfarras. O Grupo de Concertinas de Seixo da Beira é constituído por doze crianças e está incluído no projecto da Associação Cultural de Seixo da Beira. Este agrupamento tem uma aprendizagem de 60 horas por semana, e reproduzem diversos temas de música tradicional. Por sua vez, o conjunto, o conjunto “Bombogaf” é uma banda de bombos associado ao grupo “Aprender em Festa”, de Gouveia. Este grupo musical é composto por uma dezena de membros e utiliza os bonecos gigantones como meio de animação de rua. Chuchurumel é composto por César Prata e Julieta Silva, sendo uma produção do Aquilo Teatro (Guarda). O projecto passa pela interpretação de música tradicional portuguesa e de originais, misturando instrumentos convencionais (percussões, gaita-de-foles, harmónio, concertina, harmónica, flautas, piano, ocarina, braguesa, beiroa, viola, bandolim) com instrumentos simples (pedras, paus, apitos), com outros construídos por César Prata e com programações. O projecto desenvolve também trabalho no âmbito de recolhas da tradição. Presentemente o grupo encontra-se a preparar a edição do seu primeiro CD (“no castelo de Chuchurumel”) que ocorrerá em Outubro de 2004. O amor ao teatro levou um grupo de jovens a recriar aquilo que viria a dar origem ao que é hoje a Agaiarte – Associação Gaia Arte Estúdio e à sua Companhia de Teatro “Boca de Cena”. Tudo começou no ano de 1999, quando um grupo de actores se juntou para ensaiar uma peça, “As vedetas” de Lucien Lambert, com a estreia desta peça e com o sucesso da mesma, o grupo começou a crescer partindo para novos trabalhos. No entanto só em 2003, o grupo ganhou novo ânimo com a entrada de novos elementos, sendo finalmente outorgado a sua legalização, com o nome de Agaiarte. Este grande passo exigia outra dinâmica, para tal foi criada a nível interno a Companhia de Teatro “Boca de Cena”.

Patrícia Correia

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