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A dúvida religiosa

Três textos, extraídos de locais diferentes, que vos coloco para profunda reflexão na sequência de mais uma alarvidade cometida por Ahmadinejhad, marioneta do ayatola Kamenei, nessa teocracia chamada Irão, sempre em nome do controlo pela, perdoem-me os mais sensíveis, maldita religião.

«O regime iraniano impôs restrições ao ensino de algumas disciplinas nas universidades do país, nomeadamente estudos sobre a mulher e direitos humanos, argumentando que têm “bases ocidentais”. O regime considera que essas matérias “não estão em harmonia com os princípios religiosos islâmicos e fundamentam-se em escolas de pensamento ocidentais”. “Os conteúdos [das disciplinas] provêm da cultura ocidental. A revisão das mesmas tem como objectivo torná-las compatíveis com os ensinamentos islâmicos”, afirmaram. A decisão hoje conhecida foi tomada poucos meses depois de o líder supremo da revolução iraniana, ayatola Ali Kamenei, ter manifestado o receio de que certas disciplinas universitárias pudessem conduzir à dúvida religiosa» – Renascença on-line (25/10/2010).

«(…) Porque eu tenho de vos contar a verdade, pessoal, eu tenho de vos contar a verdade. No que toca a tretas, em grande, tretas das maiores, temos de nos levantar em admiração, pelo campeão de todas as falsas promessas e pretensões exageradas – A Religião.

A religião conseguiu convencer as pessoas de que existe um homem invisível a viver no céu, que vê tudo o que fazemos, todos os minutos de todos os dias. E este homem invisível tem uma lista especial de dez coisas que não quer que vocês façam. E se fizerem alguma destas dez coisas, ele tem um sítio especial cheio de fogo e de fumo e chamas e tortura e angústia, para onde ele vos irá enviar para viver e sofrer e arder e gritar e chorar para todo o sempre e até ao fim dos tempos………………. Mas ele ama-vos!!!

Ele ama-vos, e precisa de dinheiro! Ele precisa sempre de dinheiro! Ele é todo-poderoso, todo-perfeito, todo-conhecedor e todo-sábio, e de alguma forma, simplesmente não sabe lidar com dinheiro!

As instituições religiosas recebem milhões de dólares, não pagam impostos, e precisam sempre de um pouco mais. Ora, aqui está uma boa história da treta. A santa treta!» – George Carlin, comediante (1937/2008).

«Quanto mais investigamos aquilo que pensamos compreender, de onde viemos, o que pensamos que estamos a fazer, mais começamos a ver que fomos enganados. Fomos enganados por todas as instituições.

O que vos faz pensar por um minuto que a instituição religiosa é a única que nunca foi tocada?

As instituições religiosas neste mundo foram lá colocadas pelas mesmas pessoas que vos deram o vosso governo, a vossa educação corrupta e que criaram os cartéis internacionais de bancos. Porque os nossos “mestres” estão-se nas tintas para vocês ou a vossa família. Tudo com o que eles se preocupam é com o que sempre se preocuparam e é em controlar o mundo.

Fomos desviados para longe da verdadeira e divina presença no Universo a que os homens chamaram deus. Eu não sei o que deus é, mas sei o que ele não é. Portanto, quanto mais se educarem, mais irão perceber de onde as coisas vêm, mais óbvias as coisas se tornarão e começarão a ver mentiras por todo o lado. Têm que conhecer a verdade, procurar a verdade e a verdade libertar-vos-á.

O Cristianismo, bem como todas as crenças teístas, são a fraude desta Era. Serviu para afastar os seres humanos do seu meio natural, e da mesma maneira, uns dos outros. Sustenta a submissão cega do ser humano à autoridade. Reduz a responsabilidade humana sob a premissa de que “Deus” controla tudo, e que por sua vez os crimes mais terríveis podem ser justificados em nome da perseguição Divina.

E o mais importante, dá o poder àqueles que sabem a verdade e usam o mito para manipular e controlar sociedades.

O mito religioso é o mais poderoso dispositivo jamais criado, e serve como base psicológica para que outros mitos floresçam». In “Zeitgeist – The movie”

Aqueles que nos controlam, são os mesmos que fazem o sinal da cruz, rezam descalços ou se balançam frente a um muro. As minorias que, como eu, questionam o status quo religioso são vistos como blasfemos e alvos a abater, resta-lhes a clarividência perante o óbvio e a certeza de se sentirem verdadeiramente livres da religião.

Por: José Carlos Lopes

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