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«A Covilhã é um concelho onde as pessoas ainda têm um sentimento de segurança»

Cara a Cara – Entrevista: João Sousa

P – Quais são as suas prioridades nos primeiros tempos à frente do comando da GNR da Covilhã?

R – Primeiramente, conhecer o local de trabalho, a área, os meios e as pessoas com quem vou trabalhar. A partir daí, saber o que tenho à minha disposição, quais os problemas que tenho pela frente e saber o que posso fazer para os resolver, tendo em conta os meios à disposição. Depois, ao longo do tempo e de acordo com os problemas que vão surgindo, tentar dar-lhes resposta.

P – Acha que o concelho é seguro?

R – Sim. Este é um concelho onde as pessoas ainda têm um sentimento de segurança, que é cada vez mais raro na nossa sociedade. Ainda assim, no interior ainda há por parte das populações aquele sentimento de segurança que nós procuramos manter e, se possível, aumentar.

P – Como vê a recente onda de carros vandalizados e assaltados que têm assolado algumas cidades da região, entre as quais a Covilhã?

R – Vejo com alguma preocupação, porque é sempre um problema difícil de combater. De qualquer das formas, se ele existe nós estamos cá para o combater. Sendo comandante do destacamento da GNR da Covilhã, vejo essa onda de assaltos com alguma preocupação e com a perspectiva de a tentar combater, apesar de saber que ocorre mais dentro da Covilhã, que não é propriamente a nossa área de actuação. Mas, como a finalidade de qualquer força de segurança é salvaguardar pessoas e bens, vejo essa situação com alguma preocupação.

P – A GNR da Covilhã tem o número ideal de guardas?

R – O ideal para qualquer pessoa que ocupe um cargo de chefia é ter mão-de-obra em excesso, até para recorrer a várias eventualidades que possam surgir. Agora, de acordo com os homens que temos, tentamos fazer uma gestão e tirar o máximo proveito dessa massa humana disponível. O ideal seriam 22 homens por posto, o que nem sempre acontece, os números são variáveis.

P – Quais são as principais carências da GNR da Covilhã?

R – Há pouco tempo a GNR fez um esforço enorme para nos dotar ao nível de armamento e equipamento de rádio. Agora, gostaríamos de ter mais meios humanos, mais e melhores viaturas e ver alguns postos melhorados ao nível das infraestruturas.

João Sousa

«A Covilhã é um concelho onde as pessoas
        ainda têm um sentimento de segurança»

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