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«A atual sede é um espaço muito pequeno para os dadores que temos»

Cara a Cara – Luísa Branco

P – A oferta de uma nova viatura por parte da Câmara da Covilhã por ocasião do 22º aniversário da associação foi uma boa prenda?

R – Foi porque o grupo tem necessidade de se deslocar e não tínhamos como porque a nossa carrinha já tem uma certa idade e não tínhamos dinheiro para adquirir uma nova. Tentámos ver em vários stands a possibilidade de a trocar porque não estava em condições mas não havia viabilidade.

P – Vai permitir efetuar mais ações de sensibilização fora da cidade?

R – É uma viatura de nove lugares que nos vai permitir fazer mais sensibilização a nível do concelho e, às vezes, até fora, desde que nos peçam. Agora, com a nova carrinha podemos recrutar os dadores ou aquelas pessoas que queiram dar sangue e que estejam disponíveis para virem à nossa sede, porque todas as quintas-feiras temos recolha de sangue no grupo das 9 às 13 horas. Com a carrinha cedida pela Câmara conseguimos trazer mais gente e temos uma viatura com condições para transportar as pessoas.

P –As obras de ampliação da sede é que terão que ficar para mais tarde?

R – Segundo o que nos foi dito, o assunto das instalações está a ser tratado. A Câmara é que tem estado a tratar desse assunto e nós vamos aguardar. A Câmara tem consciência, como nós também temos, que a atual sede é um espaço muito pequeno para os dadores que temos. No verão as pessoas ainda têm a rua para estar, porque o espaço lá fora é amplo e acolhedor, mas no inverno, com a chuva e o frio, as pessoas não podem estar na rua.

P – Atualmente, quantos dadores tem a associação?

R – Temos 1.863 sócios dadores. É um número que nos deixa satisfeitos e todos os dias estamos a ter novos dadores. Sentimo-nos muito felizes porque começámos com poucos e já vamos neste número, o que é de registar. A Universidade também ajuda muito porque temos muitos estudantes que são dadores.

P – É um bom sinal essa tendência de haver muitos jovens a dar sangue?

R – Sim, e constatamos que, hoje em dia, a camada jovem está muito sensibilizada para a importância de dar sangue. Também fazemos recolha de plaquetas e estamos em sintonia com o Hospital da Covilhã.

P – Há novos projetos em vista para promover a dádiva de sangue?

R – Nós fazíamos várias sensibilizações antigamente porque tínhamos o apoio do Instituto. Íamos fazer a sensibilização, programávamos uma recolha no local para as pessoas aderirem e íamos lá. Como estamos em contenção económica, foi-nos vedada essa situação e deixámos de poder ir a vários locais. Fazíamos recolha em Sobral de S. Miguel, Teixoso, São Jorge da Beira, Tortosendo, duas vezes ao ano, e em certas empresas e isso foi-nos vedado agora. Esperamos que, com a falta de sangue que há e com as novas técnicas, consigam reabrir porque o que temos andado a fazer é sensibilizar os nossos dadores e essas pessoas que já deram era importante que dessem, pelo menos, uma ou duas vezes por ano.

«A atual sede é um espaço muito pequeno para
        os dadores que temos»

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