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«A Academia vai iniciar um novo ciclo»

Novo presidente da Associação Académica da Guarda promete «novas ideias e projetos», mas com base no trabalho da anterior direção

Os novos órgãos sociais da Associação Académica da Guarda (AAG), eleitos a 26 de janeiro, tomaram posse na passada quarta-feira. À frente da direção está Diogo Seco, aluno do terceiro ano de Marketing, de 24 anos, natural da Figueira da Foz, que sucede a Marco Loureiro, presidente nos últimos quatro anos.

No seu discurso, Diogo Seco mostrou-se «orgulhoso por assumir os destinos da Academia» e referiu que a AAG «vai iniciar um novo ciclo», mas com um «futuro trabalhado com base na experiência adquirida no passado, porque o legado que me foi deixado merece que o trabalho seja continuado». O dirigente prometeu «empenho, dedicação e honestidade», mas também «novas pessoas, novas ideias e novos projetos», que serão apresentados em breve. Neste mandato conta desenvolver atividades sociais, culturais e desportivas, pois «a vida académica não se resume à sala de aula» e reforçar o apoio da AAG aos estudantes mais carenciados, além de promover parcerias com instituições de caráter social da cidade.

As semanas Académica e do Caloiro continuam a ser outra aposta da nova direção, por serem «de extrema importância na vida estudantil, e mesmo na promoção do Instituto e da cidade», considerou. Diogo Seco apelou ainda à união entre estudantes, poder político local, empresários e população em torno do IPG, «pois está mais que provado que somos um motor de desenvolvimento socioeconómico muito importante para a região». Por sua vez, Marco Loureiro, o dirigente que mais tempo esteve à frente da Associação Académica, destacou a estabilidade financeira conseguida: «Em 2008, a AAG estava muito mal financeiramente, com 53 mil euros de dívidas, e estou por isso orgulhoso com a aprovação do relatório de contas por unanimidade, pelo quarto ano consecutivo», afirmou.

De resto, fez questão de apontar o dedo «a dois presidentes que envergonharam claramente esta associação», dizendo que a «irresponsabilidade de Sérgio Pinto e Rodrigo Gonçalves» obrigou a sua direção «a quatro anos de trabalho a dobrar, num caminho que foi longo e difícil, muitas vezes com as portas fechadas por causa das dívidas». Mas isso já é passado e o seu sucessor «tem a minha garantia que não vai encontrar os mesmos obstáculos com que me deparei há quatro anos», declarou. Já Constantino Rei disse a Diogo Seco que espera «responsabilidade como princípio orientador da próxima direção» e a «continuação da linha de atuação da anterior». O presidente do IPG agradeceu ainda a Marco Loureiro «tudo o que fez pela instituição». No final da cerimónia foi assinado um protocolo entre a AAG e a Caixa Geral de Depósitos, que prevê diversas vantagens para os sócios da Academia.

Fábio Gomes Diogo Seco tomou posse na passada quarta-feira

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