A Câmara do Fundão aprovou, na última segunda-feira, o Plano e Orçamento para o próximo ano, que ronda os 80 milhões de euros. Trata-se de um orçamento direccionado para três vertentes: Equipamento Social (29 por cento), Ambiente e Qualidade de Vida (36 por cento) e, por fim, Inovação, Investimento e Emprego (35 por cento). Em comparação com o plano deste ano, há uma redução de oito milhões de euros, que o autarca fundanense Manuel Frexes atribui a vários constrangimentos, como a Nova Lei das Finanças Locais. Por isso, o edil pondera recorrer a receitas extraordinárias resultantes da venda do património, como é o caso dos lotes na Zona Industrial do Fundão, bem como à contracção de empréstimos. Para o PS, que votou contra o documento, o Orçamento para 2007 só servirá para «pagar as dívidas e as obras de fachada», disse Conceição Martins, criticando ainda que o apoio à terceira idade tenha deixado de ser uma prioridade e que o Plano não tenha qualquer inovação.
