As metas da Escola previstas para o fim do triénio 2008/11 (Insucesso 8%; Abandono 2% no 3º Ciclo e 5% no Secundário; Diferencial Aval. Int. Ext. e Int. 2 val. no Sec., 0,30 no 3º Ciclo) são atingíveis?
As metas previstas no Projecto Educativo para o triénio em apreço já foram ultrapassadas no que se refere ao insucesso, ao abandono no 3.º ciclo e ao diferencial entre a avaliação interna e a externa no 3.º Ciclo.
Há que continuar a trabalhar para alcançar as restantes metas, particularmente no abandono do ensino secundário e na redução do diferencial entre a CIF e a CE em algumas disciplinas do ensino secundário.
Os diferenciais entre avaliação interna e externa no 9º ano e no Secundário em 2009/10 são em alguns casos chocantes: como se explicam e o que há a fazer?
Como já referi, a meta estabelecida para o 3.º Ciclo já foi atingida, o que não quer dizer que não continuemos a procurar atingir resultados mais elevados.
No ensino secundário tal não acontece em determinadas disciplinas devido a um conjunto de factores de entre os quais destaco: a) Diferenças (legais) entre os critérios da avaliação interna e os critérios de avaliação externa; b) Possível sobrevalorização na avaliação interna das atitudes e comportamentos; c) Provável sobreavaliação em determinadas disciplinas e situações.
A receita para o problema passará por redefinição dos critérios de avaliação e por um maior ajustamento da avaliação interna às reais capacidades dos alunos.
A não-abertura de turmas de Cursos Profissionais no 10º ano e do CEF-6 e a abertura de só dois CEF constitui um revés para a política da escola de alargamento da oferta escolar?
Os CEF sempre constituíram o último recurso para os alunos com dificuldades de aprendizagem. A escola não tem (felizmente) número suficiente de alunos que possibilitem a abertura desses cursos, o que deve ser entendido como um factor de sucesso.
O facto de não ter aberto qualquer curso profissional no corrente ano lectivo não significa que a oferta disponibilizada não fosse credível. Significa antes que os alunos preferiram outras opções mais fáceis ou com nomes mais pomposos, mas que não serão, necessariamente, mais úteis em termos de mercado de trabalho.
Devemos continuar a insistir nestes e noutros cursos mais apelativos para os alunos e, terminado o ciclo de duração de alguns dos cursos em funcionamento, decidir ou não pela sua reabertura.
