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2017 desafios para a Guarda, cidade e distrito

Opinião – O que esperar de 2017

O número de desafios para a Guarda, cidade e distrito, seriam pela minha parte e vontade, 2017.

O nosso distrito, o interior onde está inserido, e a nossa cidade, sem dúvida que precisam de todo o empenho por parte de quem nos governa, seja em termos locais, como centrais. No entanto, como não é possível transmitir todos esses desafios, reflito convosco os que são mais pertinentes para que ainda seja possível inverter a espiral de despovoamento, e aqui fixar os nossos jovens.

2017 será, no entanto, um ano de esperança e alento, tendo em conta que o atual governo tem dado sucessivos sinais de querer mudar o paradigma destes territórios.

Se o lançamento da empreitada da Linha da Beira Baixa vem reafirmar a posição central e estratégica da Guarda em termos ibéricos, o Programa Nacional de Coesão Territorial virá reforçar a apetência para aqui viver e investir.

O Turismo deverá ser desde logo uma grande aposta, com a reabertura do Hotel Turismo e da Pousada de Juventude, em paralelo com a valorização dos aspetos e produtos identitários da nossa região, como seja o relançar da Fundação do Côa.

E se ao nosso distrito falta tecido empresarial, tal deverá ser revertido através da captação de investimento, através da criação, pelo poder central, de uma Agência para o Investimento no Interior, a APINI.

Mas para que efetivamente haja investimento privado é imprescindível que o Estado dê o exemplo de que acredita nestes territórios, através de investimento público e de uma efetiva descentralização.

Com a implementação de uma justa política de discriminação positiva para o interior, inserida num programa de desenvolvimento integrado do país, é possível acreditar na Guarda e no distrito.

Eu acredito!

Bom Ano de 2017

António Saraiva

Presidente da Federação do PS da Guarda

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