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«2012 foi o ano mais difícil desde que há democracia» – Passos Coelho

O primeiro-ministro considerou que 2012 foi o ano mais difícil de que tem memória desde 1974, mas foi também o ano em que mais «se semeou» para evitar uma nova crise.

«O ano que está a terminar foi talvez o ano mais difícil de que tenho memória desde 1974, mas foi também o ano em que mais semeámos para futuro para que uma crise como aquela que estamos a viver não volte a ocorrer», afirmou Passos Coelho no debate quinzenal no Parlamento, cujo tema são as políticas económicas e sociais.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro apresentou uma «visão retrospetiva» do ano que agora termina, responsabilizando os anteriores executivos pelos sacrifícios impostos aos portugueses e reclamando que o executivo PSD/CDS-PP realizou reformas de uma forma inédita para que esses sacrifícios não se repitam. «Este foi o ano das maiores dificuldades, e também de muito sofrimento para muitos portugueses, que sentiram na sua própria pele, na sua própria vida, não apenas a promessa de que tínhamos de pagar muitos desvarios de política económica, mas que tinha chegado a hora mesmo de os pagar e que, portanto, que a vida se tornou muito difícil para a generalidade dos portugueses», disse.

Em seguida, o chefe do executivo defendeu que «é justo dizer que esses sacrifícios têm sido acompanhados das reformas necessárias para que eles não tenham de voltar a ser pedidos aos portugueses nos anos mais próximos».

Na sua opinião, 2012 foi «um ano de reformas como o país nunca tinha assistido – que estavam há muitos anos previstas que nunca tinham saído da gaveta conseguiram concretizar-se durante este ano», enquanto o nível de execução das medidas previstas no Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal foi «superior a 80 por cento».

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