A empresa de confecções Vesticon, no Tortosendo (Covilhã), que funciona há 26 anos e emprega cerca de 200 pessoas, requereu a insolvência na última semana. O PCP já pediu a intervenção do Governo para evitar o fecho a fábrica, já que «os principais credores são instituições públicas».
Os trabalhadores ainda não receberam metade do salário de Fevereiro e o vencimento devido em Março, bem como metade do subsídio de férias e do subsídio de Natal de 2008. Segundo o PCP, ainda não se vislumbram «planos para o futuro da fábrica, que tem laborado normalmente» e aguarda-se a nomeação de um gestor de insolvência. O caso esteve em foco na Assembleia Distrital do PCP de Castelo Branco, realizada no sábado, no Fundão, depois de deputados do partido terem tentado visitar a fábrica, no último mês, durante uma passagem pelo distrito. No entanto, foram impedidos pela administração, que até agora ainda não se pronunciou sobre a situação da empresa. O PCP pediu a intervenção do Governo no processo de insolvência, que o secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, diz poder desencadear «um drama social» num concelho que tem actualmente uma taxa de desemprego «de quase 12 por cento».
A Vesticon é a actual denominação social das confecções F. C. Pinto, “que laboram desde 1982”, refere a apresentação disponível no site da empresa na Internet. De acordo com a ficha técnica, a Vesticon tem 204 trabalhadores e uma área fabril de 5.450 metros quadrados para produção de milhares de calças e casacos.
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