Todos os anos, quando se aproxima o fim do ano lectivo, a ansiedade e nervosismo de alunos e professores se acentua devido à proximidade dos exames nacionais.
Ultimamente, para além desta época de stress, o corpo docente, discente e encarregados de educação são sujeitos a mais situações stressantes: é a época dos “testes intermédios”, instrumentos de avaliação com a finalidade de permitir a cada professor aferir o desempenho dos seus alunos para referenciar padrões de âmbito nacional e ajudar os alunos a uma melhor consciencialização do progresso da sua aprendizagem, isto segundo o Ministério da Educação. Os testes intermédios podem ser mais um elemento de avaliação a ter em conta pelos professores e permitem aos alunos familiarizarem-se com os instrumentos de avaliação externa, exames nacionais. Nem todos os anos se pode esperar que estes sejam fáceis – daí a necessidade de os alunos se prepararem o melhor possível de forma a obterem um resultado satisfatório, conseguindo subir ou manter a média da disciplina examinada.
Este ano lectivo, os alunos do 10º, 11º e 12º anos foram postos à prova na disciplina de Matemática quando realizaram o teste intermédio. No que concerne ao 10º e 11º ano os resultados obtidos foram pouco satisfatórios uma vez que metade dos alunos obteve nível inferior a 10 valores (ver gráficos). Na opinião dos professores, o teste de 10º ano não foi adequado ao programa nem à sequência de leccionação prevista. Em comparação com os exames nacionais anteriores, o teste revelou um grau de dificuldade mais elevado, tendo havido 53 positivas e 25 positivas (com um terço do total de alunos abaixo de 5 valores). Por sua vez, os alunos revelaram um empenho e atitude idêntico aos demais testes. Quanto ao 11º ano, o grau de dificuldade do teste intermédio foi mais elevado que o dos exames nacionais do ano anterior e dos demais testes realizados na escola (houve 54 negativas e 44 positivas, com quase um terço dos alunos abaixo dos 5 valores). Estes alunos revelaram mais empenho neste teste do que nos efectuados pelos respectivos professores.
Relativamente ao 12º Ano, os resultados obtidos foram bastante bons porque, houve poucos níveis inferiores a 10 valores e vários alunos obtiveram 18 e 20 valores
Os professores consideraram o teste com baixo grau de dificuldade em todas as questões e entenderam que a apresentação no 1º período, de um teste com tão baixo grau de dificuldade pode criar precedentes para os próximos períodos e mesmo para o exame nacional.
Cristiana Isabel Sieiro Santos (nº 8 10º A)
