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11 de Setembro – Poderia ter sido tudo uma farsa?

Não costumo aproveitar-me das ideias dos outros para fazer valer como se minhas fossem. (…) Este artigo pretende demonstrar a minha não concordância com o pensamento do colunista Nuno Amaral Jerónimo, quando escreve, na edição 193 de “O Interior”, o seu artigo “11 de Setembro – um ensaio lógico-sentimental”. Não pretendo gerar algum tipo de polémica e sim, simplesmente, mostrar um outro lado da mesma moeda, para que o leitor do jornal possa tirar suas conclusões. Afinal, a observação e o estudo de um facto por todos os seus ângulos ainda é a melhor forma de nos aproximarmos de sua essência.

“Será mesmo possível que tudo aquilo tenha sido planejado pelo próprio país?”

«Abaixo apresentamos várias evidências sobre o facto de que a queda das Torres de Nova Iorque NÃO foi feita por terroristas:

1) No dia seguinte à queda, o governo dos EUA já tinha nome, endereço e fotos dos “terroristas”. Por que não os pegaram antes, então?

2) Já havia câmaras de TV profissionais colocadas estrategicamente, dissimuladas e sorrateiramente para transmitirem o evento a todo o mundo, desde o seu início, em vários ângulos. Ou terá sido “mera coincidência”?

3) Os “atentados” aconteceram antes das 09:00, hora local, quando a maioria dos funcionários nem tinha chegado ainda, já que nos EUA a hora de trabalho começa por volta das dez da manhã.

4) Mais de 80 por cento dos trabalhadores das torres eram imigrantes e, sabe-se bem, que os EUA não têm simpatia por imigrantes (…).

5) Existe uma informação não confirmada de que cerca de 3.000 trabalhadores judeus das torres não foram trabalhar naquele dia.

6) Você viu alguma lista de passageiros dos dois aviões ser divulgada? Claro que não, pois ninguém viu.

7) Sempre que há um acidente aéreo, familiares e amigos vão aos aeroportos buscar notícias sobre os passageiros. Você viu isso acontecer? Claro que não, ninguém viu, pois nada foi divulgado sobre isso, já que não havia o que divulgar. Aqueles aviões voaram por controlo remoto. (…)

8) O número dos voos daqueles aviões era 093 e 011. (…)

9) Sempre que um grupo de terrorismo verdadeiro faz algum atentado, ele é imediatamente reivindicado, pois isso traz prestígio àquele grupo. Você viu algum grupo fazer isso? Claro que não. (…) E o facto de ter ficado em aberto quem realmente praticou aqueles actos, faz com que os EUA ataquem todo o mundo indiscriminadamente. Isto é, bombardeiem os países cujos governantes têm interesse em derrubar. (…)

10) Sequestrar e manter esses aviões sequestrados apenas com canivetes ou faquinhas e sem nenhuma arma de fogo em punho parece ser tarefa cinematográfica e difícil de imaginar que nenhuma reacção tivesse sido tomada com efeito.

11) O dia escolhido para os “atentados” foi o 11 de Setembro ou 11/9. Porém, os países de língua inglesa invertem a ordem e escrevem 9/11. Este número coincide com o número 911, adoptado e conhecido nos EUA como o número de emergências.

12) A área das torres, desde há muitos anos, já era deficitária economicamente.

13) Agora vamos analisar tecnicamente a queda das torres. Todo mundo viu e percebeu que as torres caíram como implosões perfeitas. Todo mundo estranhou isso. Mas, deixando as primeiras impressões de lado, vamos verificar como as torres foram construídas e entender as explicações técnicas dadas para as suas quedas quase perfeitamente verticais, sendo que os escombros ficaram exactamente dentro da área do respectivo terreno. As duas torres foram construídas diferentemente dos prédios de alvenaria. Elas eram formadas por 4 vigas de aço, uma em cada quina do prédio. Em cada andar e em cada uma dessas vigas saíam suportes, sobre os quais, os andares formados por camadas de aço, eram suportados. A explicação técnica divulgada foi a de que a laje mais superior, de camada bem espessa e pesada que servia para manter a

estabilidade das torres contra o vento, com a debilidade dos andares do impacto começou a descer, a derrubar e a empurrar um andar sobre o outro, fazendo então os prédios caírem verticalmente. Embora seja difícil acreditar que abalos daquela ordem produzam efeitos tão ordenados, vamos, mesmo assim, aceitar como verdadeiras e válidas tais explicações bem como as quedas tão verticais e localizadas, já que as

torres tinham construção não-convencional. A questão mais importante vem agora. Trata-se do terceiro prédio, aquele menor e que ficava atrás das duas torres. Este foi construído de alvenaria e de forma convencional. A explicação para a sua queda foi a de que os abalos produzidos nas duas torres geraram abalos sísmicos equivalentes a um terremoto e então derrubaram aquele prédio. Vocês viram como aquele prédio caiu de forma perfeitamente vertical, como uma implosão mais do que perfeita? (…)

14) (…) Será que a área das torres não estava a “precisar” de ser limpa?

15) Portanto, já se nota que a queda das torres e do terceiro prédio atendeu e resolveu várias finalidades:

a) colocar a culpa nos terroristas e mesmo sem prova nenhuma e com a simples menção às torres, tentar justificar os ataques e invasões dos EUA contra Estados soberanos, dominá-los e obter as suas riquezas directamente;

b) em todas as invasões feitas pelos EUA, eles invocam os “atentados” às torres ou aos terroristas. Ronald Reagan impressionava o seu povo dizendo que a Nicarágua (!) iria invadir os EUA, os média insistiam nisso e o povo bacon-com-hamburguer-e-batata-frita acreditava;

c) limpar o terreno e resolver o problema da área economicamente deficitária (…);

d) eliminaram alguns imigrantes e dificultaram ainda mais a entrada de outros;

e) com os ataques bélicos e invasões, usaram a ONU para desarmar o Iraque e desmoralizaram-na mais do que já estava, ou melhor, eles vão servir-se dela quando

precisarem novamente (…);

f) com as invasões e ameaças dividiram a União Europeia, mais do que já estava;

g) desejam eliminar todos os mandatários e países que não alinham com as políticas anti-democráticas norte-americanas, inclusive fazendo embargos criminosos;

h) (…) trouxeram de volta a corrida ao armamento, tendo Bush e Dick Cheney, por exemplo, interesses nas indústrias do petróleo, construção civil e de armamentos dos EUA.

16) A conspiração para deitar a culpa noutros não é nova por aquelas bandas. Na década de 60, a CIA propôs a John Kennedy um plano para matar 2.000 americanos com o fim de culpar Cuba, mas JFK não aceitou.

17) Dick Cheney, vice-presidente dos EUA no governo de Bush-filho, foi director da CIA no governo de Bush-pai.

18) Bill Clinton disse que Bush é um “animal político, capaz de fazer de tudo para ser eleito”.

19) Mentira é o que não falta para os Estados Unidos: eles utilizam todo o poder dos média a seu favor para invadir e destruir países de forma bárbara, bem como despreza o resto do mundo com o falso pretexto de encontrar armas de destruição massiça (…)» Fernando Rivoiro, Ribeirão Preto, Brasil

E você… que respostas encontra para estas questões que teimam em não calar? E o golpe militar em São Tomé e Príncipe, não terá sido “obra” deles? E este, mais recente, na Guiné Bissau? Do mesmo jeito que as crónicas são da responsabilidade dos autores, assim as respostas a estas perguntas são da total responsabilidade de quem as concebe.

Manuel Fernandes, Crato/Brasil

Nota de NAJ: Bom manifesto surrealista, ainda por cima cómico. André Breton e os Irmãos Marx não fariam melhor. Agora, se me dá licença, vou voltar à realidade. Os meus cumprimentos, Nuno Amaral Jerónimo.

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