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10 mil visitantes no Museu Judaico desde o início do ano

As visitas de israelitas foram as que mais cresceram no primeiro semestre de 2014, destaca o município de Belmonte

Perto de 10 mil visitantes passaram pelo o Museu Judaico de Belmonte no primeiro semestre de 2014, um número que corresponde a um aumento relativamente ao mesmo período do ano passado, em que o equipamento foi visitado por 8.838 pessoas.

Por nacionalidades, Portugal, com 6.526 visitantes, e Israel (1.720) são as principais proveniências de quem quer conhecer o único espaço dedicado a esta temática em Portugal. Seguem-se Espanha (241), Estados Unidos (220), Brasil (182) Inglaterra (119), França (104), Austrália (66), Canadá (41), Rússia (25), Suíça (22), Holanda (18), Polónia (16), China e Argentina, ambas com 11, enquanto da Eslováquia e da República Checa chegaram 10 visitantes. Os restantes vieram da Itália, México, Peru, Japão, Ucrânia, Noruega, Bulgária, Turquia, Eslovénia, Grécia, Bélgica, Irlanda, Singapura, Nova Zelândia, Dinamarca, Cambodja e Nepal. De acordo com a autarquia, «é de assinalar o significativo aumento de público israelita que, de forma organizada em grupos ou individualmente», esteve no museu onde contactaram com as vivência dos judeus, sobretudo da Comunidade Judaica de Belmonte e da região da Beira Interior, com os utensílios religiosos e tradições que resistiram às perseguições e à Inquisição.

Nalguns casos os grupos foram integrados por sobreviventes dos campos de concentração nazi e do Holocausto, como Shraga Zim, director do Student Counseling Center, de Rmat Gan (Israel) e da esposa. Entretanto, a Câmara de Belmonte decidiu criar o Gabinete Judaico coordenado pelo jornalista, investigador e escritor judeu José Levy Domingos, com o objetivo de dinamizar e apoiar o turismo cultural judaico de Belmonte e da região e promover o património judaico da vila e da sua comunidade.

Shragan Zim e esposa, sobreviventes do Holocausto, visitaram o museu

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