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1.699 hectares ardidos na Guarda

Distrito lidera área ardida e ocupa a segunda posição das ocorrências entre 1 de Janeiro e 15 de Setembro

O distrito da Guarda continua na frente da área ardida em Portugal até 15 de Setembro. De acordo com o último relatório provisório da Autoridade Florestal Nacional (AFN), as chamas já consumiram 1.699 hectares desde 1 de Janeiro, mais 120 que em Bragança.

O incêndio de Paipenela, em Agosto, – onde arderam 535 hectares – é considerado, até agora, o maior do ano no país. O distrito ocupa ainda a segunda posição dos registos de incêndios florestais, com 222 ocorrências, logo a seguir a Vila Real (275). Em termos globais, o relatório, divulgado na semana passada, revela que a área ardida em Portugal entre 1 de Janeiro e 15 de Setembro (10.015 hectares) baixou quase para metade relativamente ao mesmo período do ano passado (17.947). No entanto, apesar dessa redução, o número de ocorrências aumentou ligeiramente, tendo sido registadas 9.652 situações, o que representa mais 692 casos do que em 2007.

O documento confirma igualmente que Agosto foi o mês com mais ocorrências (2.738) e mais área ardida (3.425 hectares), seguindo-se Julho com 2.089 ocorrências e 1.882 hectares de área ardida. Por outro lado, refere-se que da análise mensal do total de ocorrências entre Janeiro e 15 de Setembro deste ano «verifica-se que, nos primeiros quatro meses, os valores se aproximam dos valores médios dos últimos 10 anos», enquanto nos meses seguintes registaram-se valores inferiores à média. «Até 15 de Setembro registaram-se menos 2.538 ocorrências do que a média (últimos 10 anos) e arderam menos 15.425 hectares», sublinha o relatório.

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