A 14ª edição do Concurso de Vinhos da Beira Interior, para além das medalhas de ouro e prata, atribuiu ainda prémios ao nível da imagem das garrafas. Este ano, o distinguido foi o Rosa da Mata em relação à melhor imagem no feminino, tendo sido o mais pontuado entre as sete juradas.
Este vinho de autor é produzido com uvas exclusivas da casta Fernão Pires, na freguesia de Pala (Pinhel), por Patrícia Santos. Segundo a produtora e enóloga, esta distinção foi importante pois a imagem escolhida constitui uma homenagem à avó paterna: «O nome do vinho e da nossa marca é o nome da minha avó. Tendo sido criado à volta dessa imagem e da história que eu mais gosto, que é a de “O Principezinho”, em que a minha avó está com as cabras no asteroide, torna-se maravilhoso, pois quer dizer que se calhar cheguei às pessoas como queria ter chegado», declara a empresária, que, enquanto enóloga, confessou preferir um prémio «pelo vinho e não pela imagem».
Contando já com várias participações no concurso da Beira Interior, Patrícia Santos considera que estas iniciativas são «sempre importantes porque estamos a concorrer no mesmo nível. Ou seja, nós concorremos todos para o mesmo, estamos todos pela mesma região e acho que isso é sempre importante porque é uma forma de gratificar a região, de enaltecer e de ajudar a que chegue mais além. Além disso, acho que são concursos muito importantes, em que mesmo que não se ganhe, deve-se participar, devemos inscrever-nos, devemos dinamizar a região. O que é importante é que isto exista e que as pessoas percebam que isto é uma região que cresce e que tem muito valor», justifica.
Patrícia Santos refere ainda que para o futuro será continuar a produzir e a dinamizar esta região.