Covid-19

Vacinação contra a Covid-19 a bom ritmo na ULS da Guarda

4
Escrito por Jornal O INTERIOR

53,2 por cento da população já tinha recebido, pelo menos, uma dose da vacina contra a Covid-19 e 26,6 por cento tem a vacinação completa

O processo de vacinação na Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda parece acontecer a «bom ritmo», quem o diz é António Serra, diretor clínico para os Cuidados de Saúde Primários, em declarações a O INTERIOR. E os 70 por cento da população vacinada, ou seja, a percentagem para atingir a imunidade de grupo na ULS pode ser atingida já «em meados de junho».
Até ao dia 30 de maio na área de abrangência da ULS da Guarda já 53,2 por cento da população tinha recebido, pelo menos, uma dose da vacina contra a Covid-19 e 26,6 por cento já tem a vacinação completa. António Serra refere que, olhando «para a média da região Centro e do país», a forma como o processo de vacinação se está a desenrolar na área de abrangência da ULS «não está mau». Porém, o número de vacinas que chegam à Guarda continua a ser um dos maiores entraves no processo. «Estamos sempre dependentes das vacinas atribuídas a nível central», lamenta o médico. Outra das grandes dificuldades está no «processo de agendamento e no contacto com as pessoas para serem vacinadas. E por isso não vale a pena colocar mais um médico ou enfermeiro se as convocatórias não estão em pleno», assinala.
Almeida, Sabugal e Pinhel são os concelhos com maior percentagem de primeiras doses administradas com 79,7 por cento 73,2 por cento e 69,2 por cento, respetivamente. Com a vacinação completa Almeida já tem 39,6 por cento da população, Sabugal com 38,8 por cento e Fornos de Algodres com 38,6 por cento. O município da Guarda é o que se encontra pior no que toca à percentagem de população vacinada. Apenas 15,4 por cento da população do concelho guardense já tem a vacinação completa. O diretor clínico para Cuidados de Saúde Primários diz que apesar dessa percentagem «o número de vacinas administradas na Guarda é muito superior a Almeida» e isso «tem a ver com o número de utentes a vacinar» em cada município, clarifica António Serra.
As condições dos centros de vacinação também são um fator determinante na qualidade e rapidez do processo. Apesar de alguns percalços que têm acontecido «estamos dentro do calendário e, em princípio, não haverá nenhum problema», garante o responsável administrativo.

Até 30 de maio

Fonte: ULS Guarda

Sobre o autor

Jornal O INTERIOR

Leave a Reply