Ser do Centro é defender o ideal de uma sociedade justa centrada na valorização de homens e mulheres livres. Ser do Centro não é votar por preconceito de classe, mas sim por convicção de uma sociedade sem preconceito.
O Centro não é contra os trabalhadores, cujos empregos ajuda a criar e a manter. O Centro é contra a inveja aos empresários, a todos os empreendedores e contra o saque que os impostos representam. O Centro não é contra os sindicatos, mas sim a favor da liberdade sindical e contra a sua instrumentalização político partidária pela esquerda.
O Centro não é contra as novas famílias que respeita nos seus direitos, mas defende e valoriza a família tradicional. O Centro não está contra os pobres, nem valoriza mais os ricos. O Centro quer uma sociedade desenvolvida que eleve o rendimento dos mais pobres e introduza justiça na repartição da riqueza.
O Centro defende o investimento e a criação de riqueza, a articulação entre o setor público e o setor privado. O Centro defende o rigor e o planeamento, combate o facilitismo, o improviso, a demagogia e o derrotismo sem doutrina.
O Centro defende uma sociedade livre, de homens e mulheres livres, sem etiquetas, nem rótulos, nem transige nos seus valores com extremismos de esquerda e de direita. O Centro defende a liberdade criativa contra a cultura presa no preconceito de classe.
Ser do Centro é saber respeitar a diferença, sem receio, complexo ou necessidade de ser diferente. O Centro não tem o preconceito de defender como modelo de sociedade o paradigma da defesa da diferença, ou das minorias, respeita-as, mas não sofre desse complexo.
Ser do Centro é ser autêntico, é dar valor à palavra e ao compromisso, é ser livre de amarras, contra a política feita de banalidades, oportunismo e conveniência. Ser do Centro é defender no poder ou na oposição os mesmos valores e a mesma política, sem transigir no que é útil, conveniente ou oportunista.
* Presidente da mesa da Assembleia Distrital do PSD da Guarda e ex-presidente da Câmara de Trancoso