A Câmara do Fundão aprovou por maioria um orçamento de 29,7 milhões de euros para 2020, valor semelhante ao deste ano e que inclui investimento nas componentes de competitividade, inovação e coesão social.
«É um orçamento realista e sustentável, que pretende ter uma taxa de execução de pelo menos 85 por cento e, ao mesmo tempo, é um orçamento que representa a nossa visão para o concelho em que as componentes da competitividade, da inovação, bem como da coesão social e da inclusão estão perfeitamente estabelecidas», disse o presidente da autarquia, Paulo Fernandes. A proposta foi aprovada com a abstenção dos vereadores do PS, que consideraram que há «desinvestimento brutal» nas Grandes Opções do Plano e no Plano Plurianual. «Passamos de 110 milhões de euros para 40 milhões de euros. Além disso, há ainda a questão das freguesias, onde apenas se verifica um aumento de nove mil euros, sendo que três mil são absorvidos pela União de Freguesias do Grande Fundão, o que mostra que o valor para as restantes freguesias será manifestamente insuficiente», criticou a vereadora socialista Joana Bento.
A conclusão da requalificação da Escola Secundária, o arranque do Cineteatro Gardunha, cujo concurso público deverá ser lançado para a semana, a renovação integral do posto da GNR do Fundão, as obras no antigo hospital para acolher a Unidade de Medicina Nuclear, bem como a intervenção na zona industrial e a criação do Centro de Acolhimento Empresarial (com a ligação entre o multiusos e a incubadora) são algumas das obras previstas.