O reitor da Universidade da Beira Interior (UBI), António Fidalgo, admitiu esta quarta-feira que a instituição «sofre da falta de docentes e funcionários de forma terrível» e voltou a apelar à revisão do sistema de financiamento do ensino superior.
«Não escondo que a UBI sofre da falta de docentes e de funcionários. Até houve uma altura em que sofria de falta de estudantes. Hoje, sentimos de uma forma terrível a falta de docentes a tempo inteiro, em particular na Faculdade de Artes e Letras, e a falta de funcionários em toda a universidade», disse.
António Fidalgo falava na cerimónia da Abertura Solene do Ano Académico da instituição sediada na Covilhã, numa intervenção em que começou por apontar o crescimento da UBI para finalizar com “uma nota relativa às sobras que pairam” e com um apelo.
«Oxalá, este é o meu voto de esperança, a nova legislatura política tenha a visão e o propósito de corrigir erros passados e continuados pelo histórico do financiamento das instituições de ensino superior», disse o reitor, numa crítica ao «subfinanciamento crónico» que a UBI enfrenta e que já denunciou inúmeras vezes.