Na última Assembleia Municipal Joaquim Carreira, líder da bancada do PS, ameaçou apresentar queixa contra a Câmara na Direção-Geral do Património e no Ministério Público por causa das obras nos antigos Paços do Concelho, mas estará sozinho nesta denúncia.
O presidente da concelhia do PS e também deputado municipal Agostinho Gonçalves já se demarcou destas declarações ao afirmar que não devem ter «uma interpretação literal», garantindo que os socialistas devem fazer oposição «com elevação e no plano estritamente político, mais nada». Na segunda-feira, à margem da reunião de Câmara, foi a vez de Eduardo Brito divergir do «estilo pessoal» do antigo vereador. «Joaquim Carreira é livre de pedir a intervenção de quem entender se considerar que as regras do centro histórico não estão a ser cumpridas. O resto são aspetos de pormenor», disse o vereador, sublinhando que «todos sabemos o que fazer quando não se cumpre a legalidade». No entanto, o socialista considera que a recuperação do edifício está «bem feita» e a «maior crítica» que tem a apontar é que a intervenção do município no centro histórico «seja curta, é preciso intervir mais para servir de exemplo, de estímulo».