O Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) arrancou, no dia 4 de junho, com a inauguração de uma exposição coletiva internacional de pintura – “Transformações – Da memória à vanguarda da natureza”.
A mostra, patente até 31 de julho na galeria de arte do Teatro Municipal da Guarda (TMG), é um projeto da Algarve Artists Network e contou com a participação de Meinke Flesseman (Holanda), Vera Christians (Alemanha), Henryka Woerle (Polónia), B. J. Boulter (Tanzânia), Liz Allen (Inglaterra), Silvia Cavelti (Suíça), Tom Bund (Inglaterra), Jutta Mertens-Kammler (Suíça), Rosa Pereira (Portugal), Mary Hurst (Inglaterra), Nada Mandelbaum (Alemanha), Claus von Oertzen (Alemanha), Paulo Gago (Portugal), Lotti Klink (Suíça), Peter de Jong (Holanda), Kerstin Wagner (Alemanha), Jill Stott (Inglaterra) e Diederik Vermeulen (Holanda).
No mesmo dia foi também inaugurada a exposição “Transparências”, de Brigitte von Humboldt. A artista procurou criar nas telas a presença de luz através de alusão a elementos atmosféricos que afiguram a nuvem, a bruma, o vento e faixas de nevoeiro. Num gesto meditado, mas simultaneamente livre, encontramos nas obras em presença camadas transparentes, sobrepostas por motivos e composições que fazem vislumbrar cores, figurações, textura anteriores. Nas telas descobrem-se passagens flutuantes de uma coloração para outra, criando a incerteza dos contornos, cuja perspetiva se resume apenas a um momento.
