Uma mulher, suspeita da alegada prática do crime de profanação de cadáver, saiu em liberdade do Tribunal de Celorico da Beira, mas sujeita a termo de identidade e residência e está ainda obrigada a apresentar-se periodicamente às autoridades até ao julgamento, agendado para dia 27.
A cidadã escocesa de 46 anos tinha sido detida na quinta-feira pela Polícia Judiciária (PJ) em Linhares da Beira, após a descoberta e exumação do cadáver do seu companheiro numa quinta próxima da Aldeia Histórica. Segundo o Departamento de Investigação Criminal da Guarda, o cadáver será o de «um escocês de 59 anos» e com a sua descoberta «concluiu-se uma fase da investigação, iniciada com a notícia do desaparecimento da vítima, procurando-se agora apurar as causas da morte», uma tarefa que está a envolver o Laboratório de Polícia Científica. A suspeita foi presente a tribunal no sábado para ser julgada em processo sumário, mas a advogada, Andreia Fonseca, pediu um prazo para preparar a defesa e o julgamento ficou adiado para as 10 horas de 27 de fevereiro.