A Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior implementou um Biobanco com o objetivo de criar um repositório de amostras humanas e de ambiente que constitua uma memória biológica nacional de elevado rigor e qualidade.
Com inauguração marcada para terça-feira, o projeto vem melhorar os meios à disposição da investigação na área da saúde, não só na UBI, mas também a nível regional e nacional, uma vez que poderá receber materiais de todo o país para serem utilizados em futuros projetos de investigação em áreas ligadas à caracterização genética de patologias, novos métodos de diagnóstico ou novas terapêuticas. Segundo a UBI, as coleções podem incluir tecidos, amostras de sangue ou de ambiente, entre outras. O espaço é composto por equipamentos de alta tecnologia, que, entre outras opções, podem armazenar os materiais a baixas temperaturas – até -180 C (criopreservação) – e gerir o armazenamento de amostras, permitindo a organização sistemática e controlada da sua localização.
A equipa do Biobanco é composta pelos docentes e investigadores Ignacio Verde, Lurdes Monteiro, Adriana Santos e Maria João Lima. A instalação do espaço foi cofinanciada pelo Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT), no âmbito do Eixo Prioritário de Infraestruturas e Equipamentos para a Valorização Territorial e o Desenvolvimento Urbano, tendo contado com o apoio financeiro do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).