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Ano de novas oportunidades

Opinião – O que esperar de 2017

No contexto regional e depois de um mandato autárquico marcado pela clara alteração da hegemonia regional que outrora se centrava na Covilhã e, hoje, esta bem mais dividida entre o Fundão e a Guarda, o ano de 2017 será marcado pelas eleições autárquicas.

A Covilhã desapareceu de cena muito pela inação do seu presidente, que foi deixando a cidade e o concelho perder equipamentos, empresas, peso político e nunca conseguindo manter o ritmo que vinha de trás, como uma cidade dinâmica, geradora de uma inigualável centralidade regional, atrativa para investimentos e com uma política social de grande proximidade. A Guarda e o Fundão afiguram-se hoje como cidades dinâmicas e capazes, geridas por dois grandes autarcas que, ao que tudo indica, vão merecer de novo o apoio maioritário das suas populações.

No âmbito da ação politica, acredito que já no decorrer deste ano vamos assistir a um maior peso politico das Comunidades Intermunicipais com mais transferências de poderes vindas de Lisboa e com maior acesso a recursos passando, provavelmente ainda durante o próximo mandato autárquico, a ver eleito, por voto direto das populações, o seu presidente.

Em termos económicos veremos um crescimento do sector agroindustrial e do turismo muito alavancados por um importante conjunto de fundos comunitários e por uma nova vaga de empresários que têm visto nestes sectores uma oportunidade de investimento, bem como uma consolidação do sector das Tecnologias da Informação, que, ao que tudo indica, vai manter a sua dinâmica na região.

Em suma, vejo o ano de 2017 com muito otimismo no que toca ao panorama regional e às novas oportunidades, nomeadamente na área do emprego, que podem surgir nalguns sectores e nalguns concelhos da nossa região.

Pedro Farromba

Vereador na Câmara Municipal da Covilhã eleito pelo “Movimento Acreditar Covilhã” e presidente da Federação Portuguesa de Desportos de Inverno

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