Os deputados do CDS na Assembleia da República Ana Rita Bessa, Hélder Amaral, Telmo Correia, Nuno Magalhães e Vânia Dias da Silva questionaram a tutela sobre o eventual encerramento do Centro Educativo do Mondego (CEM), em Cavadoude (Guarda).
Num documento enviado à ministra da Justiça, os centristas alertam para as consequências «do ponto de vista do desenvolvimento económico e social, do contributo para a fixação das populações e da coesão territorial» caso o Colégio do Mondego – como é popularmente conhecido – venha a encerrar. Os eleitos sugerem ainda que, na necessidade de reorganização dos centros educativos no país, seria «mais ponderado encerrar centros onde existem mais unidades por área e que se mantenha em funcionamento a unidade da Guarda». O Centro Educativo do Mondego é a única unidade que o Ministério da Justiça mantém no interior do país, «e está implantado numa zona que, do ponto de vista da coesão territorial, só tem a ganhar com a presença daquele equipamento», consideram os deputados. O destino dos funcionários do CEM, «cujas carreiras profissionais não têm enquadramento no sistema prisional», foi também abordado com os deputados a sublinharem que a decisão de encerrar «contraria frontalmente os princípios orientadores da criação da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, e não nos parece compatível com nenhuma das 164 medidas que o Governo diz ter para valorizar o interior».