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Julgamento de Ana Manso por abuso de poder começa na terça-feira

Está agendado para terça-feira, no Tribunal da Guarda, o início do julgamento de Ana Manso por um crime de abuso de poder. O caso tem a ver com a contratação do marido para auditor interno da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda quando a ex-líder distrital do PSD presidia ao Conselho de Administração da ULS.

Conforme O INTERIOR noticiou na altura, em 2012, Francisco Manso foi transferido da ULS de Castelo Branco para a Guarda por «interesse público», tendo sido designado pelo CA auditor interno em março desse ano. O despacho de pronúncia sustenta que Ana Manso discutiu e votou esta transferência sem nunca identificar o grau de parentesco. Contudo, após esta decisão, Francisco Manso ganhou o salário equivalente ao de administrador de primeira, quando era de segunda classe, mas esteve «totalmente ausente» do serviço em Castelo Branco e na Guarda durante 51 dias, não tendo sido alvo que «qualquer processo disciplinar». O caso saltou para a ribalta e após dois dias de polémica o ministro Paulo Macedo obrigou Ana Manso a exonerar o cônjuge. Só que no mês seguinte foi nomeado sem autorização da tutela para o recém-criado Gabinete de Acompanhamento da Remodelação e Ampliação do Hospital Sousa Martins, isto numa altura em que a empreitada estava parada. Francisco Manso regressou à ULS de Castelo Branco em agosto de 2012. Por sua vez, Ana Manso acabou demitida do CA em novembro por Paulo Macedo.

Comentários dos nossos leitores
antonio vasco s da silva vascosil@live.com.pt
Comentário:
Não vejo onde possa estar o pecado. No fundo, quem não olha pelos seus não ama. Estar à espera que os de fora olhem para os nossos é coisa complicada. Isto não passa de uma novela em que o português representa a inveja em toda a palavra, assim vai o nosso país.
 

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