O Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB), sediado na Covilhã, é um dos 12 hospitais públicos selecionados pela Fundação Calouste Gulbenkian para participar no programa “STOP Infeção Hospitalar” cuja meta é reduzir em 50 por cento as infeções hospitalares no prazo de três anos.
O programa, financiado pela Fundação até ao limite de 100 mil euros por instituição, implica a adoção de uma metodologia coordenada pelo Institute for Healthcare Improvement, assim como a qualificação de recursos humanos, o registo, envio e partilha dados de monitorização e a colaboração nos procedimentos periódicos de avaliação. A redução das infeções hospitalares foi uma das medidas referidas pelos peritos que elaboraram, a pedido da Fundação Calouste Gulbenkian, o relatório “Um futuro para a saúde”, apresentado em setembro do ano passado. Segundo disse na altura da apresentação do relatório Nigel Crisp, antigo responsável pelo serviço de saúde inglês e que presidiu ao grupo de especialistas que elaborou o dossier, este tipo de infeções representam uma despesa de 280 milhões de euros por ano, segundo dados oficiais. A carta de compromisso público de colaboração nesta iniciativa foi assinada anteontem nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Além do CHCB, participam os centros hospitalares do Alto Ave; Barreiro-Montijo; Lisboa Central; Lisboa Norte; São João; os hospitais de Braga e Nélio Mendonça, na Madeira, o IPO do Porto e as unidades locais de saúde de Matosinhos, Baixo-Alentejo e Nordeste.