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Vilanovenses não acreditam no Pai Natal*

Envio algumas notas do jogo GC Figueirense – CF Os Vilanovenses.

Cedo se constatou que o Vilanovense era a única equipa que tudo iria fazer para alcançar a vitória.

Uma primeira parte com um caudal claramente ofensivo por parte da nossa equipa, colocando a equipa do Figueira junto à sua baliza. Lance atrás de lance aumentava a ineficácia do Vilanova. Muitos perdulários, os jogadores mais adiantados não tinham a calma necessária para destronar a defensiva opositora. A segunda parte foi a cópia idêntica da primeira, muito embora o treinador tenha feito duas substituições.

Numa análise rápida, nenhuma equipa merecia sair vencedora deste encontro.

Já no último minuto do tempo extra (3m), Tiago Cadete, auxiliar do árbitro Fernando Nevado, viu o que mais ninguém viu, uma falta que originou uma grande penalidade. Pantanal, guarda-redes do Vilanovenses, sozinho com um jogador adversário limitou-se simplesmente a agarrar uma bola no ar.

O adversário que tinha entrado há instantes, sentindo a presença do nosso guarda-redes deitou-se para o chão. O árbitro vendo o seu auxiliar a marcar a falta, até também espantado, levou a mão à cabeça. A revolta nas hostes vilanovenses era notória e, mais uma vez, aproveitando-se da confusão, o árbitro expulsou três jogadores nossos (Pantanal, Romário e Guilherme), quando também tinha argumentos necessários para expulsar um ou dois jogadores do Figueirense.

Entendemos que não é crime andarmos em primeiro lugar, nem vivermos para cá da Guarda. Não temos idade para acreditar no Pai Natal mas não era de todo inconveniente termos pedido uma prenda.

Fica o desabafo…

António Gouveia, presidente do Clube de Futebol “Os Vilanovenses”

* Título da responsabilidade da redação

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