A não publicação dos novos estatutos, aprovados em Assembleia Geral de Alunos, levou ao cancelamento do processo eleitoral da Associação Académica da Guarda (AAG). As alterações deveriam ter sido publicadas pelo notário, mas foram apenas autenticadas.
«O erro não foi intencional, aconteceu devido a uma falha da minha parte», justificou Nuno Pereira, presidente da AG, acrescentado que este lapso «é suscetível de anular o ato eleitoral». Cabe agora ao responsável publicar os estatutos, repetindo-se depois a aprovação do calendário e regulamento eleitoral e a apresentação de listas. Após as críticas tecidas à escolha de Márcio Moreira para presidente da comissão eleitoral, Nuno Pereira convidou Constantino Rei para liderar a mesma: «Se pertencer a uma das listas, como deverá acontecer, não posso presidir», declarou em conferência de imprensa, acrescentando que se trata de uma resposta às acusações de parcialidade.
A denúncia de irregularidades nos estatutos foi feita por Nuno Fernandes, que liderava uma das listas à AAG, excluída do processo eleitoral há uma semana. O aluno publicou vários comentários nas redes sociais depois do chumbo de duas listas, acusando a atual direção de «jogo sujo» para se manter em funções «sem ir a votos». Em conferência de imprensa, realizada anteontem, Nuno Pereira reprovou as acusações que considera «falsas e prejudicam a imagem do IPG e da AAG», alegando que «ele disse que desistia da questão se esquecêssemos a limitação dos 180 dias», declarou.
Segundo os novos estatutos, os elementos das listas têm de ser sócios efetivos da AAG há, pelo menos, 180 dias, o que levantava problemas à candidatura de Nuno Fernandes. Todavia, o candidato já pediu desculpas publicamente, destacando o «acordo» alcançado entre as partes numa reunião promovida anteontem, na qual estiveram presentes representantes de todas as listas, Constantino Rei, Diogo Seco (atual presidente da AAG), Nuno Pereira e Márcio Moreira.
