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Professores com horário zero diminuem no distrito da Guarda

Sindicato indica que, dos mais de 300 docentes referenciados há um mês, entre 90 a 105 passaram a ter componente letiva

O número de professores com horário zero nas escolas do distrito da Guarda baixou «30 a 35 por cento relativamente aos mais de 300 que se pensava haver em julho». Segundo Sofia Monteiro, da direção distrital do Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC), desses, entre 90 a 105 docentes passaram a ter componente letiva.

«Contudo, os números são uma estimativa porque não há dados oficiais por parte do Ministério. Só no início do ano letivo, com a divulgação das colocações, se saberá em concreto quantos docentes serão afetados», acrescentou a dirigente. Na semana passada, o Ministério da Educação informou que 5.733 professores efetivos integram o concurso de mobilidade interna, no próximo ano letivo, mais 2.254 que em 2011. Em comunicado, a tutela adianta que, «tendo em vista uma melhor gestão dos recursos», foi entendido que «um professor de carreira tem componente letiva atribuída apenas a partir de um mínimo de seis tempos», tendo também exigido às escolas que indicassem antecipadamente quantos professores efetivos tinham sem componente letiva. «Por estas razões, o número deste ano inclui professores que, com critérios anteriores, não estariam no concurso da mobilidade interna, sendo assim superior relativamente aos anos anteriores», justifica o ministério de Nuno Crato.

No entanto, poderá haver lugar à atribuição de componente letiva aos 5.733 docentes que integram o concurso de mobilidade, através do processo de suprimento de necessidades temporárias e da reserva de recrutamento, acrescenta o documento. «De 9 a 13 de agosto, as direções escolares tiveram novamente acesso à aplicação informática da indicação da componente letiva, tendo retirado das listas provisórias docentes aos quais atribuíram componente letiva», indica a tutela.

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