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“A viagem do elefante” dá lugar a rota cultural entre Lisboa e Castelo Rodrigo

Ideia tinha sido lançada por José Saramago em 2009, quando fez o percurso que idealizou para o elefante Salomão

A Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo está a liderar o projeto de uma rota cultural que tem por base o livro de José Saramago “A viagem do elefante”, recordou o seu presidente um ano depois da morte do escritor, assinalado no passado sábado.

O desafio tinha sido lançado em 2009 pelo Prémio Nobel, na Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo, ponto de passagem do percurso que o romancista imaginou para o elefante Salomão – que, em 1551, foi de Lisboa a Viena como oferta do rei D. João III ao seu primo, sem que haja registos da viagem – rumo à fronteira espanhola. Por isso, a iniciativa vai ligar Lisboa a Figueira de Castelo Rodrigo, passando por Constância, Castelo Novo, Fundão, Sabugal, Sortelha e Cidadelhe (Pinhel). As mesmas localidades por onde passou José Saramago em 1979 e que deu origem ao livro “Viagem a Portugal”. Segundo António Edmundo, a rota será para concretizar «ainda este ano» e vai envolver as respetivas autarquias e a Fundação Saramago, estando em preparação «o caderno de encargos para a sinalética e para o que fruir em cada um dos territórios», declarou o edil figueirense. De resto, no dia 7 de julho será lançada em Figueira de Castelo Rodrigo uma brochura dedicada esta “Viagem do elefante” com informação detalhada sobre os locais por onde passou José Saramago há dois anos, seguindo os passos do paquiderme.

Escritor esteve em Castelo Rodrigo há dois anos

“A viagem do elefante” dá lugar a rota
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