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Festa rija no PSD da Guarda

Eleição de Ângela Guerra como terceira deputada social-democrata foi a surpresa na noite eleitoral de domingo

O ambiente na sede distrital do PSD da Guarda foi de grande euforia quando chegou a confirmação de que o partido tinha garantido a eleição de um terceiro deputado contra apenas um do PS. Assim, além dos já esperados Manuel Meirinho e Carlos Peixoto, os sociais-democratas elegeram ainda Ângela Guerra.

O cabeça-de-lista pelo círculo da Guarda confessou que o resultado de 46,32 por cento contra 28,31 do PS, consubstanciados numa vantagem de cerca de 16.700 votos, o deixou surpreendido: «É claramente um grande resultado, em boa parte inesperado, mas em certa medida merecido depois do que foi feito na campanha, depois de um esforço muito genuíno de contacto em todos os concelhos e em muitas freguesias. Sentia que havia um grande apoio ao nosso projeto porque fizemos uma campanha de proximidade e as pessoas aceitaram muito bem a nossa forma de lhes explicar os problemas do país», sublinhou. Na hora dos festejos, Manuel Meirinho salientou que os eleitores «acreditaram que estávamos a falar a verdade, não prometendo e fazendo uma campanha muito séria e sóbria». Nesse sentido, os eleitores do distrito «deram-nos a confiança e isso é motivo de grande orgulho para todos eles que quiseram apoiar um projeto alternativo e estamos todos de parabéns». O PSD da Guarda «porque se uniu e teve uma equipa muito coesa e sempre disponível para trabalhar», mas também «os guardenses que se disponibilizaram para ouvir».

O deputado eleito lamentou a elevada taxa de abstenção no distrito, que rondou os 46 por cento, sustentando que «quem perde não é menor, mas são os eleitores que escolhem». De resto, insistiu que o resultado «prova uma diferença muito forte na maneira como encarámos o distrito do ponto de vista do respeito pelas pessoas». Quanto à vitória a nível nacional, o politólogo natural do Soito confessou que era um triunfo «em certa medida já esperado» e que é o corolário de uma «campanha feita pela positiva, também séria e transparente, com um líder preocupado em dizer a verdade aos portugueses e em mostrar claramente que há responsabilidade na política que é preciso assumir». Assim, «o país não pode ser governado sem que sejam assacadas as responsabilidades a quem o governa e é muito importante que os cidadãos saibam avaliar essa responsabilidade, mas simultaneamente é importante dar-lhes uma esperança, um projeto, uma nova equipa e uma nova forma de encarar o desenvolvimento do país», declarou.

Ricardo Cordeiro Manuel Meirinho e Carlos Peixoto deram um forte abraço no momento da confirmação da eleição do terceiro deputado

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