De certeza que já viu uma tampa das águas pluviais em plena rua a não conseguir resistir à força das chuvadas, saltando e inundando a própria rua. Imagina agora que na Escola Afonso de Albuquerque (ESAA) uma dessas tampas pudesse estar num dos corredores de aulas ou mesmo na própria sala e de repente saltasse e começasse a inundar corredores e salas? Pois foi o que aconteceu na tarde do dia 19 de maio, num momento de trovoada forte. Em pelo menos quatro pontos da escola, as tampas saltaram com a força das águas descarregadas do telhado e inundaram os espaços à volta: duas em salas, uma num corredor, uma no salão.
Incrível, não é? Pois não. É que, em vez das tradicionais caleiras a escoar para a rua, o projeto da ESAA prevê uma recolha de águas pluviais no telhado em pequenos reservatórios que a um certo momento disparam as válvulas e lançam a água em direção ao solo. Curioso é que essas tubagens levam ao interior da escola e não ao exterior como (aparentemente) seria mais lógico. Por questão estética? Por erro do projeto? Não foi possível saber. Mas que ficámos com os pés molhados, isso já não nos tiram. Atenção à próxima trovoada!
Relacionado ou não com a humidade, também o linóleo está cheio de bolhas por todos os espaços em que este pavimento foi implantado. Um pavimento que é prático e que está vulgarizado de forma satisfatória em muitos edifícios públicos não resultou aqui na Escola, tudo apontando para uma deficiente aplicação da massa ou cola utilizada.