Paulo Campos e Manuel Meirinho participaram, esta tarde, num frente-a-frente promovido pelo O INTERIOR na estação de comboios da Guarda. Os cabeças-de-listas de PS e PSD, respetivamente, trocaram argumentos e o socialista até confidenciou, em jeito de provocação, que se preparou para esta campanha consultando livros de marketing político do candidato independente pelo PSD.
Paulo Campos insistiu na ideia de que os próximos deputados têm que «trabalhar em conjunto» para o desenvolvimento do distrito.
Mas Manuel Meirinho respondeu que, «quando há um problema, a solução do PS é criar uma associação ou uma comissão. Temos é que o resolver, pois já temos associações que cheguem», acrescentando que, com as políticas do PS, o distrito da Guarda «está condenado a desaparecer». Isto depois de esclarecer que não é «nenhum teórico» de marketing político e que até foi convidado pelo PS para fazer um estudo sobre o método de voto alternativo.
As portagens foi outro tema central deste frente-a-frente, com Paulo Campos a envolver o PSD na introdução da cobrança na A23 e A25, recordando que Miguel Relvas disse «ou pagam todos, ou não paga ninguém». Na resposta, Manuel Meirinho voltou a defender o princípio da universalidade.
Questionado sobre a concretização da eletrificação da linha da Beira Baixa até à Guarda, Paulo Campos respondeu que irá pugnar «por esse e outros investimentos, mas temos que perceber que o contexto nacional é de dificuldades».
Já Manuel Meirinho escusou-se a assumir que, se o PSD for Governo, pedirá que não pague o Hotel Turismo: «Devia ter sido lançado um concurso público transparente», declarou, estranhando que «o Governo faça negócio consigo próprio e seja concorrente de si próprio neste investimento». De resto, assumiu que o projeto do hotel-escola é uma iniciativa «positiva».
Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR ou veja o frente-a-frente na íntegra em ointerior.tv.