O novo Palácio da Justiça de Gouveia foi inaugurado na passada sexta-feira pelo ministro Alberto Martins. O edifício representa um investimento de cerca de dois milhões de euros e vai acolher os serviços do Tribunal e Conservatórias dos Registos Civil e Comercial da cidade.
Segundo a tutela, a obra vai melhorar «substancialmente» as condições de trabalho dos oito funcionários e dos dois magistrados que ali trabalham ao disponibilizar uma nova sala de audiências, serviços judiciais com uma secção central e uma secção de processos, bem como uma unidade de apoio ao Ministério Público. De acordo com a reforma do Mapa Judiciário, está prevista para Gouveia a criação de um Juízo de Competência Genérica. Para Alberto Martins, o novo Palácio da Justiça é uma obra de «grande qualidade estética» e vai ser «uma referência da cidade dada a sua qualidade arquitetónica», adiantando que «obras como esta dignificam também o sistema da justiça».
Por sua vez, Álvaro Amaro considerou esta visita como uma inauguração, «apesar do protocolo não o dizer», e também se declarou «orgulhoso com a qualidade da obra», revelando que a intervenção ajudou a requalificar uma zona nobre da cidade, tendo a autarquia investido 350 mil euros na envolvente do imóvel. O autarca aproveitou ainda a oportunidade para realçar «a centralidade» de Gouveia em relação a Seia e Fornos de Algodres, que constituem a NUT III Serra da Estrela e onde também existem tribunais, numa altura em que a “troika” recomendou a centralização de serviços. «Não quero com isto dizer que deve ser fechado o tribunal A ou B, mas deve ter-se em consideração a rentabilização de um espaço moderno e de qualidade», afirmou.