O prazo para o pagamento da prestação única ou da primeira prestação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) relativo a 2008 termina hoje. Os proprietários que não o fizerem ficarão sujeitos a custos adicionais.
A partir de 1 de Maio serão devidos juros de mora pelo não pagamento do imposto dentro do prazo, de 1 por cento ao mês, adicionados das custas de instauração de processos de execução fiscal. Segundo a Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), 70 por cento dos municípios portugueses exigiu aos seus habitantes a nova taxa máxima de 0,7 por cento sobre o valor dos imóveis não reavaliados desde 2004. Na região, isso verifica-se em Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Guarda, Mêda e Seia, que estão ao nível de concelhos mais populosos, como Lisboa, Porto, Coimbra, Sintra, Oeiras, Cascais, Almada e Vila Nova de Gaia. Já as câmaras com as taxas mais baixas foram Figueira de Castelo Rodrigo e Sabugal, com 0,4 por cento sobre o valor dos imóveis não reavaliados desde 2004. As restantes cobraram entre 0,5 e 0,6 por cento.
No caso dos prédios novos ou reavaliados desde essa altura, são 61 por cento as autarquias que exigiram a taxa máxima, de 0,4 por cento, um valor cobrado pela grande maioria dos municípios da região. As taxas mais baixas encontram-se novamente em Figueira de Castelo Rodrigo e Sabugal, ambos com 0,2 por cento sobre o valor dos prédios novos ou reavaliados desde 2004. Estas conclusões resultam da análise das taxas de IMI comunicadas por cada um dos municípios à Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), que fez a sua liquidação e cobrança, em nome das autarquias, durante o mês de Abril.