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Conforto Habitacional para Idosos já recuperou 211 casas no distrito

A Guarda é o concelho com maior número de candidaturas efectuadas, mas é o que regista menor taxa de execução

Dos outros dois, um tem a ver com a «construção, aquisição e reabilitações sociais para depois alugar às pessoas carenciadas» e o outro, o Programa de Solidariedade de Apoio à Recuperação de Habitação (SOLARH), em que «é o proprietário a fazer as obras com o apoio da Câmara». Neste sentido, considera que o PCHI tem uma «intervenção e um apoio muito mais pequeno» em comparação com aqueles programas, exemplificando com «pequenas reparações como casas que não têm electricidade, água ou casa-de-banho». O também vice-presidente da edilidade salienta que após ter elaborado um levantamento das famílias carenciadas no concelho, o município deparou-se com um «primeiro problema», relacionado com o facto deste programa «obrigar a que as habitações estivessem em nome dos idosos». Ora, «em muitos casos, as habitações eram arrendadas ou não estavam registadas em seu nome», refere.

Assim, das 72 candidaturas iniciais foram seleccionadas 52 famílias «um pouco por todo o concelho», tendo os serviços técnicos da autarquia já elaborado os projectos de recuperação de «todas as habitações». Feita esta avaliação, «foi depois pedido às Juntas para assumirem esse processo, sempre com o controlo técnico da Câmara, que transferiria para a Junta, através de protocolo, o valor da mão-de-obra», explica Virgílio Bento. De resto, foi assim que começaram as primeiras intervenções «nesse sistema, nomeadamente em Valhelhas». Nas freguesias onde não houve acordo com as Juntas será a Câmara a avançar com a contratação da mão-de-obra «por ajuste directo», havendo um conjunto de 15 habitações «já na calha», num processo «que iremos continuar em 2009», adianta o vereador. Em Seia, através de um comunicado, a autarquia elogia o «êxito» do PCHI no concelho, esperando que o Governo «disponibilize rapidamente mais meios, de modo a levar mais qualidade de vida a outras famílias que aguardam a sua vez».

Ricardo Cordeiro

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