A Guarda vai ter, em 2011, uma “Cápsula do Tempo”. O projecto foi anunciado, na última segunda-feira, pelo autarca local, Joaquim Valente, e o presidente do Clube Escape Livre, Luís Celínio, as duas entidades promotoras do projecto.
A ideia consiste na edificação de um monumento onde serão guardados os objectos que caracterizam o nosso tempo – como um automóvel, a gasolina ou um telemóvel, por exemplo – e que só será aberto ao fim de 50 anos. Isto para que as gerações vindouras tenham uma ideia desta época. A estrutura será desenhada por «um arquitecto de referência em Portugal», que será escolhido e anunciado até ao final do ano, adiantou Luís Celínio. O projecto tem duas vertentes. A primeira intitula-se “Guarda o passado” e aposta no encapsulamento de objectos e outros artefactos, que serão seleccionados pelos promotores, o público e algumas marcas comerciais. Será ainda possível aos visitantes deixar mensagens, profecias ou sugestões.
A outra vertente foi baptizada de “Guarda o futuro” e consistirá na criação de uma fundação que vai fomentar a inovação, ciência, tecnologia, ambiente e cultura através de bolsas de investigação, edições científicas e conferências.
Para os promotores, a “Cápsula do Tempo” será «a âncora» de uma iniciativa mais ambiciosa, a de tornar a Guarda na cidade que, «além de guardar o passado, pensa o futuro». Outro objectivo é impulsionar o turismo na região, não só pela construção de um edifício que irá reflectir «o futuro da arquitectura», mas também pela «curiosidade» que se espera que o projecto venha gerar nas pessoas.
